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17 de novembro de 2025
Por Karla Spotorno, enviada especial
Existe um ‘mito urbano’ de que há uma grande demanda por título verde no mundo. “Quando comparamos as taxas de retorno pagas pelos títulos convencionais e os verdes, a diferença é minúscula”, afirmou o economista José Alexandre Scheinkman, professor da Columbia University, em palestra nesta noite na Casa C.A.S.E em Belém.
Sheinkman diz que a única interpretação possível para essa situação é que não há demanda para os bonds verdes. “Se houvesse bastante demanda, a taxa paga pelo título verde teria uma diferença grande do bond normal”, afirmou o brasileiro, que participa pela primeira vez de uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudança do clima.
“Se as pessoas estivessem realmente in love com os green bonds, as taxas teriam de ser mais baixas.” Ele pontuou que seria possível argumentar que o baixo interesse é justificado pela menor liquidez, mas ele indica que esse não é argumento suficiente.
Sheinkman acrescentou também que o ESG (sigla em inglês para critério Ambiental, Social e Governança) é um “processo complicado”. “Isso porque surgiu muita desconfiança sobre esse selo. Além disso, o ESG é uma ‘salada'”, afirmou, acrescentando que o mercado financeiro não funciona muito bem com o fato de um selo aceitar projetos muito diferentes entre si.
A pedido do presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o embaixador André Corrêa do Lago, Sheinkman montou um grupo de economistas para sugerir ideias ao diplomata brasileiro. O economista brasileiro radicado nos Estados Unidos convidou para o grupo a prêmio Nobel Esther Duflo, Juliano Assunção, Lars Hansen, Patrick Bolton.
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