Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Broadcast Quant
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
Um cruzamento inédito de dados feito pelo Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) mostra que os estados mais impactados pelo mercado ilegal de cigarros também fig
22 de outubro de 2025
SÃO PAULO, 22 de outubro de 2025 /PRNewswire/ — Um cruzamento inédito de dados feito pelo Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) mostra que os estados mais impactados pelo mercado ilegal de cigarros também figuram entre os mais violentos do país.
A análise combina o estudo do Ipec sobre o comércio ilícito de cigarros com os dados do Atlas da Violência 2025, elaborado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O Amapá, onde o crime organizado é dominado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e pelo Comando Vermelho (CV), lidera o ranking de homicídios no Brasil, com uma taxa de 57,4 por 100 mil habitantes em 2023 — mais que o dobro da média nacional. No mesmo ano, o mercado ilegal já respondia por 61% dos cigarros vendidos no estado, ou seja, mais de seis em cada dez maços consumidos eram ilícitos.
O Atlas mostra que o Norte e o Nordeste concentram os índices mais altos de violência letal. São regiões abastecidas pela chamada rota do Suriname, utilizada por facções para distribuir cigarros contrabandeados, armas e drogas. Também estão sob domínio das duas facções criminosas, como mostra levantamento mais recente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Mercado Ilegal Nordeste
Segundo o estudo do Ipec, apenas em 2024 o comércio ilegal de cigarros movimentou R$ 9 bilhões em todo o país. No Maranhão e Piauí, sete em cada dez cigarros vendidos são ilegais, representando juntos quase R$ 500 milhões em recursos para as facções.
“O cigarro contrabandeado não é um problema isolado de arrecadação: ele é o motor financeiro das organizações criminosas. Essas facções usam a mesma logística para drogas e armas, alimentando a violência em todo o país”, afirma Edson Vismona, presidente do FNCP.
A Receita Federal também reforça essa visão. Em entrevista recente à imprensa, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou que o mercado ilegal de cigarros está diretamente ligado ao PCC, maior facção criminosa do país, responsável por abastecer e ampliar as redes de contrabando que sustentam o crime organizado.
“Enfrentar o mercado ilegal de cigarros significa cortar o financiamento das facções que espalham violência pelo Brasil”, reforça Barreirinhas.
O FNCP alerta que, enquanto as facções ampliam presença no Norte e Nordeste, a expansão do contrabando de cigarros fortalece estruturas criminosas que atuam não só nas fronteiras, mas nas grandes cidades.
“Ignorar essa conexão é permitir que o crime siga avançando. Precisamos de uma ação conjunta entre União e estados, com integração entre inteligência fiscal e segurança pública”, conclui Vismona.
View original content:https://www.prnewswire.com/br/comunicados-para-a-imprensa/mercado-ilegal-de-cigarros-e-mortes-violentas-avancam-juntos-em-estados-dominados-pelo-pcc-e-cv-aponta-fncp-302590872.html
FONTE Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP)
Tópicos Relacionados: Pesquisa, Enquetes e Estudos, Sem Fins Lucrativos, Público Adulto, Tabaco, Advocacia/Opinião de Grupo, Notícias de Interesse Público
A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da PR Newswire Ltda
Veja também