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Índice arrefeceu frente a 0,43% em abril e ficou exatamente no piso das estimativas do Projeções Broadcast
10 de junho de 2025
Por Daniela Amorim, Daniel Tozzi Mendes e Anna Scabello*
A inflação oficial perdeu força em maio. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26%, depois de avançar 0,43% em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou exatamente no piso das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que iam de 0,26% a 0,43%, com mediana de 0,34%, e confirma a trajetória de desinflação observada nos últimos meses.
Foi o resultado mais brando desde janeiro de 2025, quando havia subido 0,16%. Considerando apenas meses de maio, o resultado foi o mais baixo desde 2023, quando houve elevação de 0,23%. Em maio de 2024, a taxa tinha sido de 0,46%.
Com esse desempenho, o IPCA acumula alta de 2,75% no ano e de 5,32% em 12 meses, abaixo dos 5,53% registrados até abril e da mediana das estimativas (5,40%).
O principal alívio veio do grupo Transportes, que recuou 0,37% em maio, repetindo a queda de abril (-0,38%) e subtraindo 0,08 ponto porcentual do índice geral. Dentro desse grupo, os combustíveis caíram 0,72%: a gasolina recuou 0,66% e o etanol, 0,91%. O Broadcast calcula os impactos a partir dos microdados do Sidra/IBGE, o que pode gerar pequenas diferenças em relação aos números oficiais que o instituto divulgará na coletiva.
Na abertura por categorias econômicas, apenas os preços administrados aceleraram, passando de 0,35% para 0,70%, segundo estimativas dos economistas Carlos Lopes e Christian Meduna, do Banco BV. Já os preços livres desaceleraram de 0,46% para 0,11%, e os bens industriais quase ficaram estáveis, ao saírem de 0,62% para 0,06%. Nos serviços, a alta foi limitada a 0,18% (abril: 0,20%), enquanto a inflação dos serviços subjacentes recuou de 0,61% para 0,42%.
Os núcleos de inflação, medidas que excluem componentes mais voláteis, também mostraram perda de fôlego. A média dos cinco núcleos calculados pelo mercado passou de 0,50% em abril para 0,30% em maio. No acumulado em 12 meses, essa média cedeu de 5,27% para 5,19%, reforçando a leitura de arrefecimento gradual das pressões de preços.
Embora os bens industriais e os preços livres tenham dado trégua em maio, a leve alta dos administrados e a resiliência dos serviços ainda exigem atenção do Banco Central. A autarquia se reúne nos dias 18 e 19 de junho para definir o nível da taxa básica de juros. O novo conjunto de dados do IPCA será um insumo chave nas discussões do Comitê de Política Monetária (Copom).
*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast
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