Usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação em nosso site. Ao seguir navegando você autoriza a utilização deles. Política de privacidade
Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site....
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles.
Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.
Sem cookies para exibir.
Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Sem cookies para exibir.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.
Sem cookies para exibir.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Sem cookies para exibir.
Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
Sem cookies para exibir.
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
Em 2024, empresa aérea fez reestruturação financeira e aproximação com a Gol
25 de fevereiro de 2025
Por Elisa Calmon
O ano de 2024 foi movimentado para a Azul, com a reestruturação financeira e aproximação com a Gol para alinhar uma possível fusão. Apesar dos desafios, com destaque para o dólar forte em relação ao real, a aérea deu bons indícios de rentabilidade no balanço do quarto trimestre. Com isso, na contramão do mau humor do Ibovespa, a ação subiu ontem cerca de 4%.
Diante dos esforços para aumentar as margens, a Azul entregou um Ebitda de R$ 6 bilhões no ano passado, 16,4% acima do reportado em 2023. O resultado trimestral representou uma alta ainda maior: 33%, somando R$ 1,950 bilhão. Ambas as cifras foram recordes históricos para a companhia.
No release de resultados, a Azul destacou a margem Ebitda de 35,2% no trimestre, “uma das mais altas do mundo e 6,0 pontos percentuais acima da registrada no quarto trimestre de 2023”. A lista de recordes inclui ainda o resultado operacional de R$ 1,2 bilhão no trimestre, crescimento de 40,2% ante um ano antes. No acumulado do ano, a cifra atingiu R$ 3,5 bilhões, crescimento de 21%.
Para o CFO da Azul, Alex Malfinati, as cifras de Ebitda e Ebit são mais confiáveis para analisar a saúde da empresa do que o lucro líquido. O executivo argumenta que, por ser “poluído” pelo efeito cambial, o lucro líquido gera ruídos na leitura dos resultados. “Por isso, os analistas de mercado acabam olhando muito mais para o Ebitda e Ebit”, afirmou durante teleconferência de resultados.
Para o CEO da Azul, John Rodgerson, o modelo sólido de negócios da companhia tem levado a uma alta constante da rentabilidade da companhia, enquanto as perspectivas seguem positivas. “O melhor está por vir após a reestruturação financeira”, disse.
O executivo ressaltou que essa “reestruturação abrangente do balanço” levou à extinção de mais de US$1,6 bilhão do balanço patrimonial e melhorou a geração de caixa em até US$ 200 milhões por ano. “Ao alcançar esses resultados, fortalecemos nosso balanço patrimonial e agora podemos voltar nossa atenção para a execução de nosso plano de expansão de margem e para a geração de fluxo de caixa livre positivo”, afirmou.
Para o analista do BB Investimentos, Luan Calimério, a Azul apresentou um resultado positivo no quarto trimestre de 2024, com desempenho acima do esperado. Ele destacou o avanço principalmente no mercado doméstico, com expansão tanto da oferta de assentos-quilômetro quanto da taxa de ocupação média das aeronaves. Enquanto isso, “a tarifa média se manteve aproximadamente em linha com quarto trimestre de 2023 o que, na resultante, gerou à companhia um crescimento de 10,2% ano contra ano na receita líquida”.
Os planos de crescimento incluem a possível fusão com a Gol. O presidente da Azul, Abhi Shah, afirmou que a companhia está confiante com a proposta apresentada para a combinação de negócios e que o foco é crescer e adicionar serviços.
“A fusão permitiria a criação de uma companhia aérea competitiva a nível global”, disse. Para o executivo, a combinação traria mais competitividade a nível de frota e acesso a capital, por exemplo. O ganho de sinergia e redução de custos estão também entre as possíveis vantagens da operação já citadas pela Azul como forma de driblar desafios como o valor elevado do combustível e desvalorização do real ante o dólar.
Shah, no entanto, não forneceu maiores detalhes sobre o andamento do processo. Rodgerson também foi cauteloso. “Em 2025, continuaremos sendo a Azul e o foco está na empresa”, disse o CEO ao ser questionado se haviam novidades da fusão.
A expectativa é que a operação seja concluída em 2026, já que depende ainda da avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), enquanto a fusão divide opiniões. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, por exemplo, já defendeu a combinação de negócios mais de uma vez. “Gol e Azul já controlam 60% do mercado. A possível fusão fortalece as empresas. O pior cenário seria se quebrassem”, disse.
Por outro lado, o ex-conselheiro do Cade, Ricardo Ruiz, diz ver “desafios de difícil superação se as análises mantiveram atenção ao que já foi julgado no órgão”. O tamanho e a força da nova companhia formam a principal preocupação que guiará o Cade. Será preciso demonstrar que há mecanismos capazes de superar os prejuízos que serão impostos à concorrência no mercado aéreo brasileiro. Somadas, Azul e Gol concentram 62% do fluxo de passageiros, competindo apenas com a Latam, que domina os 38% restantes praticamente sozinha.
Veja também