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Estudo da consultoria Deloitte, antecipado à Broadcast, indica que estimativa é anual até 2050
8 de setembro de 2025
Por Aramis Merki II
A inteligência artificial (IA) tem potencial de prevenir perdas com desastres naturais na ordem dos US$ 70 bilhões anuais até 2050, de acordo com estudo da Deloitte. A aplicação da tecnologia para aprimorar o planejamento, a resposta e a recuperação diante de catástrofes pode prevenir 15% dos prejuízos.
Há projeção de que desastres naturais causem aproximadamente US$ 460 bilhões em perdas anuais médias para a infraestrutura. Para comparação, desastres naturais resultaram em mais de US$ 200 bilhões de danos anuais médios globalmente nos últimos 15 anos. “Espera-se que os riscos naturais se tornem mais frequentes e intensos no futuro devido às mudanças climáticas, aumentando significativamente as perdas associadas”, avalia o estudo a que a Broadcast teve acesso antecipadamente.
A adoção de IA em soluções preventivas em projetos de infraestrutura, com análise de dados e projeções de risco, é fundamental para antecipar vulnerabilidades, aponta a Deloitte. Dentre os exemplos, o relatório indica que a detecção precoce de incêndios florestais pode ajudar a diminuir perdas entre US$ 100 milhões e US$ 300 milhões anualmente na Austrália.
Uma das aplicações é na criação dos chamados digital twins (gêmeos digitais) – são representações virtuais de uma estrutura real que replicam fielmente as características físicas. São usados para simular, monitorar e otimizar projetos, integrando dados em tempo real para melhorar a tomada de decisões e eficiência. Já com a chamada manutenção preditiva é possível detectar falhas técnicas antes de elas de fato ocorrerem.
“Investir em IA para infraestrutura não é só mitigar riscos: é proteger fluxo de caixa, evitar paralisações e garantir vantagem competitiva “, afirma Maria Emília Peres, sócia da estratégia de sustentabilidade da Deloitte.
A Deloitte destaca que o emprego da tecnologia para aumentar a resiliência das infraestruturas abrange remover obstáculos como as lacunas regulatórias e restrições financeiras. “Líderes e operadores dos setores público e privado devem investir em tecnologia em todo o ciclo de vida da infraestrutura, atualizar sistemas legados para torná-los compatíveis e compartilhar dados para melhorar os modelos de IA”, aponta o estudo.
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