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Pesquisa da SalaryFits, da Serasa Experian, obtida por Broadcast mostra que tíquete médio é baixo
9 de junho de 2025
Por Fernanda Trisotto e Cícero Cotrim
O novo consignado privado, lançado pelo governo federal em março, tem ajudado a turbinar a oferta de crédito. Mas o tíquete médio de cada empréstimo representa menos de 30% do consignado tradicional, e a taxa de juros é mais do que o dobro da modalidade. Os dados constam de uma pesquisa da SalaryFits, da Serasa Experian, obtidos com exclusividade pela Broadcast.
O levantamento da empresa, responsável pela gestão de um terço dos contratos consignados no País, mostra que o valor médio dos empréstimos do Crédito do Trabalhador gira em torno de R$ 5.380. No consignado privado antigo, era de R$ 18 mil a R$ 20 mil. E a taxa de juros da nova modalidade, na plataforma da SalaryFits, é de 6% ao mês – o dobro dos 2,9% do modelo anterior.
O prazo médio de pagamento dos empréstimos no novo consignado privado é de 17 meses, contra 24 a 36 meses na modalidade tradicional, segundo o levantamento.
“Nessa nova pesquisa, 10% dos empréstimos ofertados foram para tíquetes menores do que R$ 1,5 mil, todos de curto prazo”, diz o CEO da SalaryFits, Délber Lage. “Nesse caso, a taxa de juros tende a aumentar, por causa do custo de aquisição do cliente, e as taxas passam de 10% ao mês. É uma demonstração de um apetite controlado das instituições financeiras.”
Várias razões explicam esse quadro, segundo o executivo. O Crédito do Trabalhador ainda está em uma fase de ajuste operacional e de tecnologia, enquanto os departamentos de RH das empresas se adaptam ao novo modelo. Além disso, em um primeiro momento, as instituições financeiras tiveram de originar crédito para clientes e empresas que não conheciam. Diante da incerteza, a opção é por oferecer empréstimos menores e com prazo mais enxuto.
“Os bancos estão projetando 10% a 12% de inadimplência, e tem toda a questão operacional, como ‘e se o RH errar’, por exemplo. Isso fez com que as IFs pisassem no freio”, diz Lage. “E, apesar do que o governo prometeu, ainda não temos a garantia do FGTS para os empréstimos, e não tinha a garantia de um reimplante do contrato consignado se o trabalhador mudasse de um emprego CLT para o outro.”
Segundo o executivo, há sinais de que a etapa de originação própria do novo consignado privado, iniciada em abril, levou a uma migração de crédito pessoal sem garantia para o novo consignado privado, por iniciativa dos bancos. Isso explica boa parte da taxa de juros e do tíquete médio da modalidade, porque o empréstimo pessoal costuma ter um tíquete menor do que a modalidade antiga do consignado.
Futuro
Hoje, 40% dos funcionários de empresas na base da SalaryFits – em sua maioria, grandes companhias – têm contratos consignados ativos, com uma média de dois contratos cada. Na avaliação de Lage, o Crédito do Trabalhador tende a elevar a média do mercado a este nível, inclusive por causa da exposição dada ao tema desde o lançamento da modalidade.
“Dá para dizer que esse é o mínimo esperado para as novas empresas com perfil de consignado”, afirma o executivo, para quem há uma “demanda reprimida” de crédito no País.
No entanto, dificilmente as taxas de juros vão cair ao nível ambicionado pelo governo. Ele avalia que o mercado deve se segmentar entre funcionários de empresas com condição de tomar crédito mais barato, com uma taxa próxima de 3% ao mês, e outros trabalhadores que vão pagar 4,5% ou mais. Isso, segundo Lage, reflete o fato de que o Crédito ao Trabalhador deve alcançar pessoas que não tinham acesso da empréstimos.
Uma das principais questões no radar, diz Lage, é a portabilidade dos empréstimos do novo consignado privado para outros bancos, que começa a valer nesta sexta-feira, 6. “E se houver uma determinação para algumas instituições financeiras de colocar juros mais baixos? Isso gera um medo dessa portabilidade”, afirma.
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