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3 de novembro de 2025
Por Geovani Bucci
São Paulo, 03/11/2025 – Ao comentar a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), atribuiu parte dos problemas de segurança do País à “falta de articulação e de ação” dos governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, cabe ao atual presidente da República criar um “ambiente de confiança” e estimular a integração entre as forças de segurança em âmbito nacional.
“A intercorrência desse evento no Rio de Janeiro, na semana passada, traz a pauta da segurança pública ainda mais aos olhos do cidadão do eleitor, que não é exatamente o campo mais confortável para o presidente Lula. Afinal, nos últimos 24 anos, 18 foram sob a liderança do PT”, disse o governador gaúcho. “Não dá para dizer que os problemas de segurança pública do Brasil não tenham relação com a falta de articulação e de ação do governo federal sob tanto tempo na liderança do Partido dos Trabalhadores, entre Lula e Dilma”, completou.
Em conversa com jornalistas após palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) nesta segunda-feira, 3, na capital paulista, Leite afirmou ver no governo federal a compreensão de que uma articulação mais efetiva na área de segurança só seria possível após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança. Ele ponderou, contudo, que embora a proposta mereça ser debatida e possa avançar com ajustes, não é verdade que a atuação do governo dependa exclusivamente dessa medida.
“Integração não é uma lei que determina. É a rotina de encontros que gera esse ambiente de confiança, para que todas as partes possam compartilhar informações e trabalhar conjuntamente na mesma direção”, continuou. “Pode fazer a lei que for, botar na Constituição, que não vai acontecer se não houver confiança entre as partes.”
Leite defendeu a necessidade de um trabalho de inteligência focado nas lideranças dos grupos criminosos e afirmou que o enfrentamento deve ocorrer em duas frentes: tanto nas ocupações territoriais, onde o crime organizado extorque a população mais vulnerável, quanto na asfixia financeira das organizações, que operam também em áreas nobres.
Segundo ele, é fundamental agir simultaneamente contra os chefes das estruturas mais sofisticadas e contra as facções que dominam territórios nas periferias, para enfraquecer o poder das organizações criminosas em todas as esferas.
Contato: geovani.bucci@estadao.com
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