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29/06/2018 16:51

Fatores que afetam a fertilidade feminina e você nem imaginava


(DINO - 29 jun, 2018) - De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) as principais causas da infertilidade feminina são a endometriose, as aderências pélvicas e os distúrbios ovulatórios, entre outras. Falando especificamente, Distúrbios Ovulatórios são problemas que podem ocorrer pela baixa frequência de ovulações, conduzindo a quadros desde aumento do intervalo até a ausência completa de menstruação. A ginecologista e especialista em reprodução humana da clínica Fertipraxis, Dra. Maria do Carmo Borges de Souza, responde a seguir cinco dúvidas comuns dos pacientes sobre questões relacionadas à fertilidade feminina: Quais são os sintomas que indicam os distúrbios ovulatórios? -Geralmente existe uma secreção clara e que forma como um fio na época da ovulação ( o muco cervical), o intervalo das menstruações pode mudar, os ciclos ficam mais curtos ou mais alongados, e o fluxo menstrual muda em quantidade e sintomas. É importante também ressaltar que estes distúrbios são comuns nos 2 primeiros anos após a primeira menstruação de uma menina, fazendo parte natural do amadurecimento hormonal de seu organismo, e vão novamente ser frequentes nos anos próximos à última menstruação, que é a menopausa. Claro que a conduta médica difere na abordagem de uma adolescente jovem e da mulher que deseja gestar. O que é a reserva ovariana e porque ela é importante para a fertilidade feminina? -A reserva ovariana é a quantidade de óvulos que uma mulher tem em um dado momento da vida. Diferente do homem, que renova a sua espermatogênese a cada 90 dias, a mulher tem em torno de 1 a 2 milhões de óvulos no nascimento e que vão diminuindo ao longo da vida. Na época da puberdade, os óvulos já reduziram para em torno de 300 à 400 mil e destes, em torno de 300 chegam espontaneamente à ovulação ao longo dos anos reprodutivos. A partir de 35 anos a aceleração das perdas se acentua a cada mês. É avaliação da reserva ovariana que vai ajudar o médico a definir as estratégias de um tratamento para engravidar e evitar que se perca a oportunidade do melhor tempo biológico para uma gravidez. Quanto maior a idade da mulher, maior a chance dos óvulos (que tem a sua idade), contribuírem para alterações da formação dos embriões, que podem diminuir a chance de levar adiante uma gravidez ou de ter um bebê saudável. A indução da ovulação é uma opção para os casais? -A indução se faz necessária quando a ovulação não ocorre. Assim, ao mesmo tempo que se marca a ovulação, se programa com o casal os melhores momentos para a relação. É a chamada "relação programada" ou "relação em casa". A indução da ovulação pode também definir o melhor momento para uma inseminação intrauterina e faz parte de todos os preparos para a fertilização in vitro. Neste último caso, a estratégia é obter vários folículos dominantes, para se ter vários óvulos maduros pré-ovulação. A partir da aspiração dos óvulos se vai buscar a formação de embriões para serem colocados posteriormente de volta no organismo, ou seja, no útero da mulher. Qual a importância da Ultrassonografia para identificar os distúrbios ovulatórios? A ultrassonografia é a imagem dos ovários, obtida diretamente e em tempo real. A ultrassonografia permite determinar a reserva ovariana, pela contagem dos folículos antrais, permite também acompanhar o crescimento do folículo dominante e determinar se a ovulação ocorreu e se chegou a formar um corpo lúteo, estrutura que se segue no folículo após a liberação do óvulo e que produz progesterona e ajuda o útero a acolher um embrião, se houver a gravidez. O que é fundamental para ter mais chances de sucesso no processo? -No caso dos distúrbios ovulatórios, a definição exata do problema, além da orientação e adequação do estilo de vida, ingesta nutricional, cuidados com hábitos como fumo, , álcool e drogas. Dra. Maria do Carmo Borges de Souza - http://lattes.cnpq.br/3857149737524845 Dra. Maria do Carmo Borges de Souza é graduada em Medicina com Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Livre-Docência pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. É Diretora médica do Centro de Reprodução Humana FERTIPRAXIS, Membro da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia- ESHRE e Diretora da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro FERTIPRAXIS Centro de Reprodução Humana - http://www.fertipraxis.com.br A Clínica FERTIPRAXIS é certificada pela Rede Latino-americana de Reprodução Assistida por cumprir com eficiência as normas de controle de qualidade requeridas para todos os procedimentos. As instalações modernas são equipadas com recursos de alta tecnologia para manipulação e criopreservação de gametas e embriões, garantindo segurança no manuseio das amostras biológicas. Junto à tecnologia, o acolhimento aos pacientes é objetivo primordial. Os profissionais que atuam na clínica, médicos especialistas, embriologistas, enfermagem e psicóloga, utilizam as mais avançadas técnicas de reprodução assistida para atender, orientar e tratar da forma mais adequada as pessoas que querem engravidar.

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