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29/06/2018 16:29

Educador financeiro ensina dicas das melhores aplicações para acumulação de patrimônio e a aposentadoria mais cedo


São Paulo, SP--(DINO - 29 jun, 2018) -
O comportamento do brasileiro antes de investir costuma seguir um mesmo padrão. Comprar o ativo no pico de valorização, assistir o mesmo entrar em queda, desesperar-se e então toma a atitude de “se livrar” do que estaria causando prejuízo. Em 2017, por exemplo, a bolsa de valores era a notícia do momento. Muitas pessoas que não entendiam absolutamente nada do mercado de ações se aventuraram na expectativa de dinheiro fácil. Compraram ações aleatoriamente, sem embasamento nenhum em busca de altos retornos. A realidade é que não existe dinheiro fácil. O que existe é planejamento a médio e longo prazos para se rentabilizar de forma correta. Os números refletem uma realidade no país bem distante da ideal, onde não se pensa em investimentos a longo prazo. Prova disso, é o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra que só 1% dos 24 milhões de aposentados no país são independentes financeiramente. Os outros 99% dependem de parentes, vivem de caridade ou são obrigados a trabalhar, justamente por necessidade.

Entender os produtos que se investe cada vez mais cedo é um dos pontos essenciais para quem está ou pretende iniciar no mercado financeiro. Segundo o educador financeiro e idealizador do Blog de Valor, André Bona, investidores em especial os iniciantes, tendem a se posicionar em investimentos inapropriados gerando dificuldades para o processo de formação de patrimônio, o que ele chama de investidor ‘fora do aquário’. Isso porque, muitas vezes, o investidor não tem preparo financeiro e até mesmo o perfil de estar em um determinado investimento. “O fato de se estar em um aquário de tubarões, não lhe faz ser um”, enfatiza Bona.

Para a escolha do “aquário certo” o investidor deve levar em consideração a escolha do investimento (prospecto e taxas), capital investido e principalmente os objetivos a serem alcançados. Confira abaixo as 4 dicas para se escolher o melhor fundo de investimento:

1- Determine o objetivo da aplicação

Antes de pesquisar sobre um fundo de investimento, avaliar a rentabilidade e ler o prospecto, é indispensável pensar em qual será o objetivo com determinada aplicação:

  1. qual valor se investirá periodicamente;
  2. em quanto tempo se espera atingir a meta;
  3. qual risco pode ser assumido em busca de maior rentabilidade.
Se o sonho, por exemplo, é uma viagem para o exterior é necessário garantir que o capital atual tenha o mesmo valor em dólar no futuro. Quanto melhor se conhece os objetivos, mais adequada será a escolha de um bom fundo de investimento.

2- Escolha o melhor tipo 

Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), existem classes diferentes em que um fundo de investimento pode ser enquadrado: renda fixa, ações, cambial e multimercado. Conhecer a característica de cada um deles é essencial para alinhar os objetivos à estratégia que poderá ser empregada pelo gestor. Para conhecer a fundo cada um deles clique aqui.

3- Analise o prospecto

Após selecionar o tipo de fundo de investimento mais adequado para o alcance da meta, é hora de analisar melhor o descritivo fornecido pelo banco ou corretora. Esse descritivo é chamado de prospecto. Observe os seguintes itens:

  1. Objetivo do fundo: ele visa acompanhar ou superar um indicador de mercado? Ou será que investe uma boa parte do capital em um único tipo de ativo? Em qual tipo de fundo ele se enquadra?
  2. Política de investimento: é o local em que o gestor explica a quais regras se será submetido, quais são os prazos para solicitar e resgatar os investimentos, quais serão os aportes e resgates mínimos e como atingirá o objetivo do fundo. Aqui ele também explicita se fará uma gestão ativa, procurando superar algum índice de mercado, ou uma gestão passiva, buscando apenas acompanhar algum indicador.
  3. Tributação: indica como ocorrerá a tributação sobre as aplicações. Lembre-se que os fundos de investimento usam o sistema come-cotas de Imposto de Renda.
  4. Taxa de administração: são os valores que vão remunerar os gestores, administradores e outros na gestão do fundo. Alguns podem estabelecer uma taxa base , como 2% ao ano sobre os ganhos, e uma taxa de performance caso superem o objetivo do fundo em um valor como 20% sobre o valor da rentabilidade que superar 120% do CDI.
  5. Rentabilidade histórica: muitos prospectos indicam qual foi a rentabilidade do fundo nos últimos 12 meses ou desde a formação. Mesmo que a rentabilidade passada não é garantia de sucesso futuro, é inegável que essa análise serve como um indicador para avaliar se a estratégia do fundo está funcionando ou não.
4- Avalie se as taxas estão adequadas ao tipo de gestão 

A última dica é avaliar se as taxas de administração estão adequadas ao tipo de gestão que o fundo terá. Lembre-se que as vantagens de usar um fundo de investimento para aplicar os recursos é contar com a gestão profissional dos ativos e diversificar a carteira sem precisar de grandes valores, além de ratear os custos administrativos com outros investidores.

A alocação certa de capital é um conceito fundamental, tanto do ponto de vista estratégico quanto em termos de colocar o dinheiro do investidor para trabalhar de forma sensata e prudente. Quando o dinheiro é investido inadequadamente, existe uma elevada probabilidade de perdas inaceitáveis (ou igualmente negativos, retornos muito baixos) para o investidor, o que distancia ou anula o alcance dos objetivos. 

 



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