São Paulo, 19/10/2020 - O empresário Milton Lyra afirmou nesta segunda-feira (19), em nota, que, desde 2013, é vítima de uma "implacável" perseguição do Ministério Público Federal (MPF). A Força-Tarefa do Postalis, fundo de pensão dos Correios, abriu na quinta-feira (15) uma ofensiva que fez 30 buscas em São Paulo, Brasília, Recife e Maceió contra empresas que seriam usadas por Lyra, apontado como lobista, para lavagem de dinheiro e ocultação de provas.
O empresário afirmou no comunicado que o MPF não tem o que apontar de concreto contra ele, repete os mesmos argumentos, apresenta os mesmos fatos e tenta levar o Judiciário e a opinião pública a "comprar" uma narrativa "completamente fantasiosa". De acordo com Lyra, a operação de quinta-feira é um exemplo disso.
"Já fui vítima de diversos pedidos de busca e apreensão, condução coercitiva, detenção, e, até agora, só o que o MPF apresenta são teses sem lastro na realidade, acusações sem provas e com ações meramente midiáticas", disse. O empresário disse ainda que está sempre à disposição da Justiça e do MPF e que nunca foi chamado para prestar esclarecimentos.
Lyra declarou que alguns integrantes do MPF "perderam a compostura e não fazem questão de esconder". Segundo ele, esses membros do MPF "sonegam" à sociedade qualquer estatística sobre o trabalho da força-tarefa. "A nova investida contra mim só serve para camuflar as inúmeras ilegalidades com que o MPF conduz essas investigações", declarou.
Leia a íntegra do texto:
"Desde 2013 tenho sido vítima de uma implacável perseguição por parte do Ministério Público Federal, que sem ter o que apontar de concreto contra mim, repete os mesmos argumentos, apresenta os mesmos fatos e tenta, com isso, levar o Judiciário e a opinião pública a comprar uma narrativa completamente fantasiosa.
Esta operação deflagrada na quinta-feira (15/10) é mais um exemplo disso. Já fui vítima de diversos pedidos de busca e apreensão, condução coercitiva, detenção, e, até agora, só o que o MPF apresenta são teses sem lastro na realidade, acusações sem provas e com ações meramente midiáticas.
Tenho estado desde sempre à disposição da Justiça e do Ministério Público Federal, inclusive com diversas petições de minha autoria colocando-me à disposição. A despeito disso, nunca fui chamado a prestar esclarecimentos.
Alguns integrantes do Ministério Público Federal perderam a compostura e não fazem questão de esconder. Não é por acaso que sonegam à sociedade qualquer estatística sobre seu trabalho. Esses procuradores não buscam a condenação de quem comete crimes. Buscam notícias. No meu caso pessoal, os fatos falam por si.
A nova investida contra mim só serve para camuflar as inúmeras ilegalidades com que o MPF conduz essas investigações."