Política
22/02/2018 20:45

Marun: Confesso que fiquei com inveja de votação do decreto e queria que fosse a Previdência


Brasília, 22/2/2018 - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, rechaçou a tese de que governo perdeu força por não ter conseguido votar a Medida Provisória 800/2017, que estabelecia as diretrizes para a reprogramação de investimentos em concessões rodoviárias federais. Para justificar que o governo ainda "está robusto", Marun citou a aprovação do decreto de intervenção de segurança no Rio por 340 votos e, em tom de brincadeira, disse que "ficou com inveja" do placar.

"O governo não perdeu força, ao contrário saiu mais robusto. Na votação do decreto chegou a ser uma chuva de votos. Pena que não foi a reforma da previdência, confesso que fiquei com inveja", disse. As bancadas governista e de oposição entraram em obstrução e a MP, que vence no dia 26 deste mês, perderá a validade.

Marun disse que a volta do recesso atrapalhou e que o governo está estudando uma forma de tratar o tema caso a MP caduque. "Nós entendemos que é producente que o senado tenha um tempo razoável de analise. Então é possível que se busque soluções, talvez através de um projeto de Lei para as questões que estão postas nessas MPs", disse também em referência a MP 801, que favorece Estados com planos de recuperação fiscal homologados pelo Ministério da Fazenda.

Desarmamento
Sobre a possibilidade de a Câmara voltar a discuto o Estatuto do Desarmamento, Marun afirmou que é preciso avaliar o tema "com muito cuidado". "Eu sinceramente discordo de várias das questões que estão estabelecidas no Estatuto de desarmamento", disse citando que o tema já foi tratado em plebiscito e "revelou o desejo da população brasileira que é se defender usando arma de fogo".

"Acredito que devam existir mudanças que garantam àquele cidadão, cumpridor das leis, que possa possuir, dentro da sua propriedade, uma arma. Eu defendo que o cidadão tenha esse direito, mas não sou a favor de forma nenhuma do liberou geral", completou. Na última sexta-feira, dia que Temer assinou o decreto de intervenção na segurança do Rio, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu mudanças no Estatuto do Desarmamento e informou que o tema será colocado em discussão no pacote de segurança. (Carla Araújo)
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