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04/09/2017 17:24

O papel da otimização na evolução dos negócios


(DINO - 04 set, 2017) - Foi realizado nesta terça-feira (29) o evento Industry Optimization Talk, que reuniu especialistas da área de supply chain de grandes empresas no Hotel Unique, em São Paulo. Promovido pela Enterprise Business Development & Information (EBDI), o evento teve como tema central "Estratégias de otimização para reparação de custos e aumento de lucratividade das indústrias". Rodrigo Camargo, consultor da FICO, empresa provedora de software analítico para a tomada de decisões, apresentou estudos de caso de multinacionais de diversos setores para mostrar como a otimização nos processos produtivos ajuda a resolver desafios e a alcançar objetivos.Segundo ele, é preciso olhar para dentro das próprias empresas, analisar os dados já existentes e cruzar informações. Com a internet das coisas, e um volume cada vez maior de dados, é preciso ainda pensar na otimização, em analíticos preditivos, prescritivos e, claro, em relatórios. "Saber como o big data nos ajuda é fundamental. Precisamos saber o que é relevante para a tomada de decisão. Não adianta coletarmos dados, se estes dados não trouxerem dinheiro. Quando pensamos na indústria 4.0, na internet das coisas, estamos falando de mais dados. Cada vez temos novas variáveis para olhar e os problemas ficam mais e mais complexos. Mas como eu tiro valor dos dados?", provocou Camargo antes de apresentar soluções encontradas por empresas como Shell, Nestlé e Southwest."O mundo real pede que a gente tenha uma plataforma de decisão, com poder de colocar os algoritmos na mão de pessoas que não são matemáticas, trazer essa abstração para que uma pessoa com outro tipo de formação possa configurar o sistema, ele não precisa ser especialista. Esse é o nosso grande desafio. As empresas não têm tantas pessoas qualificadas e por isso o nosso software precisa ser fácil de entender, precisa ser algo que a pessoa consiga testar, simular, entender o porquê errou ou acertou algo. A experiência do usuário envolve mais do que a relação homem-máquina. Envolve a parte psicológica, o quanto a pessoa consegue absorver de informação", pontuou o consultor. Ao falar um pouco sobre otimização e como os produtos da FICO ajudam empresas a aprimorarem seus resultados na logística e cadeia de suprimentos, Camargo explicou que é preciso levar em conta três fatores durante este processo: objetivo, restrições e variáveis. "Nosso analítico é o mais performático do mercado. Temos que ser dinâmicos, escaláveis, performáticos. E a otimização resolve diversos problemas, até mesmo na composição de vacinas, um caso que possui variáveis muito grandes. Temos em mente que os problemas nunca devem ser subestimados. Precisamos elencar todos eles. Saber quais os objetivos a serem atingidos, restrições e todas as variáveis para conseguirmos uma boa otimização".Após a apresentação do consultor, juntaram-se a ele em um painel de debates Fernando Orsi, Especialista em Qualidade e Logística da BRF Brasil, e Rodrigo da Conceição e Silva, executivo e especialista de S&OP da Gerdau. Juntos, conversaram a respeito das melhores práticas desenvolvidas nas respectivas empresas.

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