Política
10/06/2024 22:53

Barroso: eu não gosto da continuidade (de inquéritos no STF), mas é inevitável, é preciso punir


Por Natália Coelho e Lavínia Kaucz

São Paulo, Brasília, 10/06/2024 - O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), esperava que o inquérito das fake news pudesse acabar após as eleições [presidenciais de 2022], mas o episódio do 8/1, em que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram órgãos em Brasília, atrapalhou o andamento do inquérito. “Eu não gosto da continuidade [de inquéritos no STF], mas é inevitável, é preciso punir”, afirmou Barroso, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

O presidente do Supremo acrescentou que a questão não é que o inquérito está “excessivamente prolongado”, mas que os fatos estão demorando a passar.

Barroso também afirmou que não houve motivação política nas mudanças do foro privilegiado, mas sim uma decisão institucional. Em abril, o STF formou maioria e aprovou alterações na modalidade. Com a mudança, os políticos investigados por crimes que teriam sido cometidos durante seu mandato poderão manter o foro mesmo após terminarem seus mandatos. Um pedido de vista adiou o julgamento.

Contato: natalia.coelho@estadao.com; lavinia.kaucz@estadao.com
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