Economia & Mercados
24/02/2022 09:15

Exclusivo: Isa Cteep prevê aquisições e compras em leilões para crescer em 2022


Retransmitimos texto publicado ontem às 19:24

Por Wilian Miron

São Paulo, 23/02/2022 - Além da tradicional participação em leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a aquisição de novas concessões de linhas de transmissão, a Isa Cteep enxerga uma avenida de crescimento com fusões e aquisições neste ano e avalia ativos que possam agregar tecnologia à sua estratégia de digitalização de redes.

Segundo o diretor-presidente da companhia, Rui Chammas, a empresa avalia potenciais aquisições de ativos que sejam complementares ao negócio de transmissão. "Vamos continuar crescendo, esse é nosso objetivo. Nosso setor tem espaço muito grande para consolidação, vamos buscar algo nessas empresas correlatas", disse ao Broadcast Energia.

Chammas disse também que a companhia quer investir mais em reforços e melhoria das suas redes, e que já tem R$ 2,8 bilhões em projetos aprovados, o que inclui uma iniciativa de instalar baterias de lítio, totalizando uma capacidade de 30 megawatts (MW) de potência, numa área que faz parte da subestação Registro (SP), uma das responsáveis pelo abastecimento de energia do litoral Sul paulista. O projeto, aprovado pela Aneel no final do ano passado, demandará investimentos de R$ 146 milhões.

Em outra frente de crescimento, a Isa Cteep também avança com as avaliações para participar do leilão de transmissão que acontecerá em junho. De acordo com Chammas, os preparativos visando a atuação da companhia no certame estão avançados, e a equipe que ele lidera está debruçada sobre os detalhes dos projetos que serão licitados pela Aneel. "Já escolhemos os lotes que queremos, e agora vamos fazer estudos para de novo entrar no leilão com o conhecimento preciso dos ativos... precisamos escolher qual será a estratégia mais alinhada", afirmou.

O certame ao qual Chammas se refere terá 13 lotes de projetos a serem licitados, sendo os dois deles para escoar energia renovável produzida no norte de Minas Gerais para São Paulo, principal centro de carga do País, e outro que interliga Minas ao Espírito Santo. Esses ativos, seja pelo tamanho, seja pela importância que têm para o Sistema Interligado Nacional (SIN), são aqueles que devem atrair mais interessados. Além disso, eles ficam numa região onde a companhia já tem forte atuação. O executivo, contudo, não confirmou se a empresa pretende oferecer propostas por esses lotes.

Contato: wilian.miron@estadao.com
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