Brasília, 25/09/2017 - O coordenador-geral de operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, avaliou há pouco que agosto, com uma emissão líquida de R$ 33 bilhões, foi um mês positivo para a gestão da dívida. Segundo ele, essa emissão líquida era esperada também devido ao baixo vencimento de papéis no mês.
"Poderíamos ter até emitido mais, mas fomos conservadores no leilão e emitimos menos que a demanda", afirmou. "Não foi um mês de grande volatilidade, com apenas uma variação das taxas em um só sentido", completou.
De acordo com ele, assim como no primeiro semestre do ano, o Tesouro conseguiu administrar a dívida dentro dos parâmetros esperados para 2017. "Conseguimos emitir valores até acima do planejado desde o começo do ano e estamos muito próximos dos indicadores previstos. Não houve necessidade de revisar o Plano Anual de Financiamento (PAF), e a expectativa é encerrar o ano dentro dos intervalos previstos", afirmou. (Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues - eduardor.ferreira@estadao.com e lorenna.cardoso@estadao.com)