São Paulo, 19/10/2017 - A fabricante norueguesa de fertilizantes Yara International reportou lucro líquido de 709 milhões de coroas norueguesas (US$ 89,9 milhões) no terceiro trimestre de 2017, queda de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Comparado aos três meses imediatamente anteriores, houve alta de 1,43%. O lucro por ação ficou em 2,60 coroas norueguesas (US$ 0,32), ante as 3 coroas norueguesas (US$ 0,37) reportadas em igual intervalo de 2016. Excluindo a variação cambial e outros itens, o lucro por ação atingiu 3,21 coroas (US$ 0,40), abaixo das 3,38 coroas (US$ 0,42) registradas no mesmo intervalo avaliado.
A receita do último trimestre ficou em 23,769 bilhões de coroas norueguesas (US$ 2,985 bilhões), leve redução de 0,64% no comparativo anual. No Ebitda do período (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) houve desempenho negativo em 20,5%, para 2,386 bilhões de coroas norueguesas (US$ 299 milhões) na mesma comparação. Ao excluir itens especiais, o Ebitda passa para 2,728 bilhões de coroas (US$ 342 milhões), também abaixo das 2,968 bilhões (US$ 372 milhões) obtidas no terceiro trimestre de 2016, em 8%.
"Nossos resultados financeiros foram mais baixos do que no ano anterior, por causa das menores margens. Embora os preços tenham chegado mais altos ao fim do trimestre, continuamos a ver o mercado fundamentalmente orientado para a oferta e, portanto, permanecemos focados no fortalecimento de nossas próprias operações", disse o presidente e CEO da Yara, Svein Tore Holsether.
As entregas de fertilizantes totais foram 6% maiores do que no terceiro trimestre de 2016, impulsionadas por maiores entregas de ureia na América do Norte e crescimento contínuo no Brasil. Na avaliação da empresa, o sistema de produção teve um bom desempenho durante o período, com amônia e produção de fertilizantes finalizando o trimestre, respectivamente, 7% e 8% superiores ao ano anterior. Os preços médios de nitrato realizados pela Yara aumentaram 10%, enquanto os preços NPK e ureia foram, respectivamente, 3% e 2% acima dos obtidos em igual intervalo de 2016. (Nayara Figueiredo - nayara.figueiredo@estadao.com)
