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8 de outubro de 2025
Por Geovani Bucci
São Paulo, 08/10/2025 – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), negou nesta quarta-feira, 8, ter pressionado deputados para dificultar a votação do parecer da Medida Provisória que apresenta alternativas à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A acusação foi feita pelo relator da proposta, Carlos Zarattini (PT-SP), em entrevista à GloboNews.
“Neste momento, estou totalmente focado nos desafios e nas demandas de São Paulo”, respondeu Tarcísio por meio de sua assessoria ao Broadcast Político. “Temos muitas ações e prioridades em andamento aqui no Estado, e essa questão cabe ao Congresso”, completou.
Zarattini afirmou que a discussão em torno da medida provisória estaria se transformando em uma disputa eleitoral e acusou Tarcísio de, em vez de governar o Estado de São Paulo, usar seu tempo para “pressionar deputado”. O petista acrescentou que o republicano, junto aos presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antonio Rueda, deveria “parar de atrapalhar as negociações” e permitir que seus parlamentares cumpram os acordos firmados, a fim de facilitar o andamento dos trabalhos do governo.
O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ) também acusou Tarcísio de atuar em desfavor da medida. “Vários líderes me falaram sobre participação ativa de Tarcísio contra a MP”, disse o petista.
A proposta foi aprovada por apenas um voto de diferença na comissão mista e ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado até esta quarta-feira, 8, para não perder a validade. O texto original, elaborado pelo Ministério da Fazenda, previa um incremento de cerca de R$ 10 bilhões na arrecadação deste ano e de R$ 20 bilhões em 2026, ano em que o presidente deve disputar a reeleição. Segundo o relator da medida provisória, as alterações feitas – em acordos para viabilizar a aprovação – reduzem em R$ 3 bilhões a estimativa de receita para o próximo ano.
Contato: geovani.bucci@estadao.com
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