Por Mariana Ribas
São Paulo, 24/10/2025 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que “em uma filtragem do número de reforços que chegam ao Supremo, a inteligência artificial, em cinco segundos, faz o trabalho de 100 funcionários de um dia”. A fala se deu durante uma palestra sobre Justiça na era digital na Fenalaw, evento em São Paulo que reúne discussões sobre o meio jurídico.
Ele explica que isso se dá através de máquinas inteligentes, com uma inteligência artificial “preventiva” que selecionam o que e não pode ir para julgamento no Supremo. Apesar de elogiar a evolução e simplificação que a tecnologia e a IA trouxeram à Justiça brasileira, o ministro se posicionou contra a utilização de inteligência artificial para a elaboração de sentenças judiciais. Para ele, “é impossível que se possa delegar a uma máquina uma manifestação de sentimento humano”.
Ele cita que a utilização da IA pelo STF trouxe maior celeridade aos processos. Entre os mecanismos usados, o magistrado menciona alguns “robôs”, como a “Vitória”, que reúne processos que têm a mesma tese jurídica, evitando decisões contraditórias. Como exemplo de utilização da ferramenta, ele citou um processo analisado nesta quinta, 23, em que a Corte formou maioria para manter permissão de nomeação de parentes para cargos públicos.
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