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17 de dezembro de 2025
Por Naomi Matsui
Brasília, 17/12/2025 – O senador Renan Calheiros (MDB-AL), aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), subiu o tom e afirmou que o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), lhe comunicou que deixaria o projeto de dosimetria ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Oficialmente, o PT e integrantes do governo afirmam ser contra o projeto.
“Ele [Wagner] falou que havia um acordo para o Senado votar hoje a dosimetria e, em contrapartida, o Senado votaria também as desonerações tributárias. Falei: ‘Wagner, o Otto não vai aceitar'”, disse Renan, referindo-se ao presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA). A declaração foi feita durante votação da proposta no plenário do Senado.
Segundo Renan, havia um acordo com Otto e outros líderes da Casa para que houvesse uma vista maior, a fim de que a votação fosse adiada para 2026. “Fechamos um acordo para que a vista fosse máxima, para levar essa votação para o ano que vem”, disse.
Renan disse, então, que Wagner respondeu: “Ele [Wagner] me falou: ‘Com o Otto, já resolvi. O Otto vai conceder vista de quatro horas e vamos deixar o pessoal votar’. Eu recusei, como continuo a recusar esse acordo”, falou Renan.
O senador ainda criticou o combinado: “Nunca vi uma indignidade dessa. Nunca vi, às vésperas do Natal, um líder do governo querer dar de presente um peru para os golpistas”, disse.
Wagner contesta
Jaques Wagner afirmou que fez o pedido porque o governo já havia pedido nas votações de requerimentos para adiamento de votação. “Chamei o presidente da CCJ, Otto Alencar, e disse a ele: ‘Não temos mais saída, estamos perdendo no voto’. E ele aquiesceu. Não me envergonho de nada. Acho que foi correto”, disse Wagner, que diz ter fechado um acordo para não tentar segurar a votação, mas afirma ser contra o conteúdo.
Contato: naomi.matsui@estadao.com
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