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4 de setembro de 2025
Por Gabriel Baldocchi
São Paulo, 04/09/2025 – A Reag informou em comunicado ao mercado, na noite de ontem, que a compra de Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) do Banco Master por fundos de investimento ligados a empresas do grupo foi feita com uma instituição financeira regulada pelo Banco Central. A gestora afirmou avaliou que a transação se deu “sem atipicidade”.
O posicionamento se deu em resposta à reportagem publicada pela Broadcast/E-Investidor segundo a qual fundos geridos por empresas do grupo e citados na Operação Carbono Oculto, que investiga as ligações do crime organizado com o mercado financeiro, movimentaram mais de R$ 1,2 bilhão em papéis do banco.
“Confirmamos que o fundo Hans 95 negociou CDBs do Banco Master no período de referência. Tais operações envolveram a aquisição, pelo fundo acima referido, de CDBs de uma instituição financeira regulada pelo Banco Central do Brasil, sem guardar atipicidade em relação ao histórico de negociações realizadas pelo referido fundo ou clientes de perfis semelhantes”, afirmou a gestora.
A Reag informou ainda que “não é, ela própria, uma administradora de carteiras e que, portanto, não figura como gestora desses fundos”. Apesar disso, afirma que o fundo Hans 95 era gerido por uma das 13 sociedades controladas pela companhia, que têm autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como tal. Segundo o comunicado, esse conjunto de empresas gere 330 fundos de investimento, com um capital de mais de R$ 225 bilhões.
“A companhia esclarece ainda que, no curso normal de seus negócios, cada uma das referidas gestoras realiza diversas operações em nome de fundos de investimento sob sua gestão. O patrimônio das gestoras não se confunde com o patrimônio dos fundos por elas geridos, que pertencem apenas a seus cotistas, de modo que investimentos e aplicações feitas em nome desses fundos não podem ser considerados aplicações financeiras e/ou investimentos de titularidade da própria companhia ou dessas gestoras”, afirmou o grupo em comunicado.
A Reag foi uma das principais gestoras citadas na Carbono Oculto. A operação, deflagrada na quinta-feira, 28, envolveu 1.400 agentes e foi classificada como uma das maiores ofensivas contra o crime organizado já realizadas no País. Após a operação, a Reag colocou à venda o controle do grupo e tenta encontrar um comprador.
Como mostrou a reportagem, as operações com os CDBs do Master em fundos ligados ao grupo se deram no ano passado, quando o banco já começava a enfrentar problemas de liquidez. Na noite de ontem, o Banco Central indeferiu a compra de fatia do Master pelo Banco de Brasília (BRB), o que deve complicar a situação do banco de Daniel Vorcaro.
Contato: gabriel.baldocchi@estadao.com
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