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15 de novembro de 2025
Por Paula Ferreira, enviada especial do Estadão
Belém, 15/11/2025 – Manifestantes protestam na manha deste sábado, 15, em Belém, no ato que deve marcar a maior mobilização popular da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) até agora.
Organizado pela Cúpula dos Povos, o protesto começou no Mercado de São Brás, ponto turístico de Belém, e seguirá até a Aldeia Cabana.
Os manifestantes protestam com uma pauta variada que inclui o fim do uso de combustíveis fósseis, contra a exploração de petróleo na Amazônia, a mineração, e outros temas.
Entre os movimentos sociais que participam da marcha estão a Caravana da Resposta, que trouxe indígenas de vários pontos do País, o Movimento sem Terra (MST), comunidades extrativistas e quilombolas. A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, participa da marcha de cima de um dos caminhões.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, abriram a marcha com discursos.
Durante sua fala, Marina defendeu a criação de um mapa do caminho para o fim do uso dos fósseis e afirmou que o Brasil é o único País do Mundo a ter um roteiro rumo ao desmatamento zero. Marina relembrou os índices de queda de 50% no desmate da Amazônia.
Em sua fala, Sônia Guajajara afirmou que “a Zona Azul da ONU é aqui”. Nos últimos dias, manifestações próximas à área restrita da ONU marcaram a COP-30. Na terça-feira, um grupo de manifestantes invadiu a Zona Azul.
Marina disse ainda que o presidente Lula recebe muito bem as manifestações que configuram, como ele diz , “a COP da verdade”.
Povos indígenas de todo planeta participam da marcha. Representante da Associação de Líderes indígenas do Suriname, George Auankaroe, afirmou que a COP-30 é uma grande oportunidade. “A COP-30 é uma oportunidade para que possamos levar nossa voz aos líderes globais” afirmou.
A ativista argentina Anabella Rosemberg criticou a postura de seu País de bloquear as negociações climáticas. “A Argentina é uma barreira para negociação climática, para justiça climática, é muito difícil suportar essa representação atual do meu País” disse ela, que é membro da Climate Action Network.
Um coletivo de arte dinamarquês expôs durante a marcha uma escultura chamada “A praga laranja”, com a imagem do presidente americano, Donald Trump sobre as costas de uma pessoa que afunda sob seu peso.
“É um problema que os Estados Unidos não queiram fazer parte da negociação, mas é um problema ainda maior que estejam tentando destruir o resto do mundo. É por isso que estamos aqui. Para dizer que temos que estar juntos para encontrar uma boa maneira de nos opor a Trump e para derrotá-lo de nossas costas. Ele é um idiota, que não deveria governar o mundo”, afirmou Lasse Galschiot, um dos artistas do coletivo.
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