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3 de setembro de 2025
Por Geovani Bucci
São Paulo, 03/09/2025 – O presidente nacional do PL e ex-deputado, Valdemar Costa Neto (SP), afirmou nesta quarta-feira, 3, em entrevista ao canal de notícias GloboNews, que apoiará o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à Presidência da República caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o escolha como candidato em 2026. Costa Neto também mencionou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como nomes possíveis para apoio.
No entanto, o presidente nacional do PL e ex-deputado de São Paulo ressaltou que a articulação conduzida por Tarcísio junto a partidos do Centrão e direita não será condicionante para uma adesão do PL em torno dele em relação à disputa presidencial. Segundo ele, Tarcísio só deixará o Republicanos e ingressará no PL se for indicado por Bolsonaro como candidato.
Ainda assim, o dirigente reconheceu os esforços do governador. “Ele tem trabalhado. O Tarcísio ajuda dentro do partido dele, o Republicanos, para trazer apoio”, afirmou.
O líder partidário também comentou a postura do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), diante negociações com outras legendas. “Nós estamos trabalhando com o Hugo Motta e temos que valorizar o trabalho dele. Temos que levá-lo para cima, senão não conseguimos avançar. Está havendo entendimento entre os partidos para que se vote”, disse. “PP, União Brasil, Republicanos. Temos número para isso. […] O PSD deve vir também.”
Sobre o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), Valdemar Costa Neto disse que o ex-presidente não tem comparecido às sessões por” já saber que seria condenado” e por entender que “não teria chance” diante do ministro Alexandre de Moraes. Para ele, a situação é injusta.
Em relação ao cenário internacional, Valdemar declarou que a embaixada dos Estados Unidos dispõe de informações mais detalhadas do que se imagina e disse acreditar na proximidade entre Donald Trump e Bolsonaro, desviando da ingerência de Eduardo no tarifaço contra o Brasil. “O Trump gosta do Bolsonaro, tem carisma com ele. Então, quando pergunta para seus assessores sobre Bolsonaro – ‘é honesto?’ – a resposta é: ‘sim, é honesto. O julgamento dele é ilegal’. Por isso o Trump toma providências. Não é interferência no Brasil, é convicção dele”, afirmou.
O dirigente também defendeu uma maior aproximação entre Brasil e Estados Unidos, argumentando que o país poderia abrir mercados, ampliar compras e reduzir taxas, mas avaliou que o governo brasileiro não está conduzindo as negociações da forma adequada.
Contato: geovani.bucci@estadao.com
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