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Petrobras pede ao Ibama para incluir mais 3 poços em lo do bloco da Margem Equatorial

24 de outubro de 2025

Por Denise Luna

Rio, 24/10/2025 – A Petrobras pediu que o Ibama retifique a licença de operação (LO) concedida na última segunda-feira, 20, para perfurar o poço de Morpho no bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, incluindo mais três poços, conforme estava previsto.

Em documento enviado ao órgão ambiental na última terça-feira, 21, a estatal pede a inclusão das perfurações dos poços de Manga, Maracujá e Marolo, que estão praticamente à mesma distância da costa do Amapá que Morpho, ou cerca de 175 km.

“Ressaltamos que os três poços contingentes estavam previstos desde o início do processo de licenciamento ambiental e foram mantidos quando da assunção da operação pela Petrobras”, destacou a estatal no documento.

A Petrobras iniciou a perfuração de Morpho no mesmo dia da concessão da licença e já previa a perfuração de mais três poços no local, já que nem sempre a primeira perfuração é bem sucedida.

Pagamento

A estatal também pede, no mesmo documento, a modificação da redação da condicionante 2.24, que trata do pagamento de compensação ambiental. Segundo a atual redação, a Petrobras teria que pagar 0,5% do valor de referência informado, resultando no valor da compensação a ser paga de R$ 39, 6 milhões. Segundo a Petrobras, o valor de referência decorreria em pagamento de R$ 3,9 milhões.

“Conforme Carta SMS/LMA/LIE&P DPBR-2025-71718 (SEI nº 25024061), o Valor de Referência da Atividade corresponde a R$ 793.291.133,22. Aplicando o percentual de 0,5% sobre esse valor, o montante final devido à Compensação Ambiental seria de R$ 3.966.455,66”, informa a empresa.

Contato: denise.luna@estadao.com

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