Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Broadcast Quant
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
18 de dezembro de 2025
Brasília, 18/12/2025 – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a conceder uma entrevista ao portal Metrópoles de dentro da Superintendência da Polícia Federal, onde está preso em razão da condenação na trama golpista. A entrevista será realizada no próximo dia 23, entre 11h e 12h, com a duração máxima estabelecida em uma hora.
Além do Metrópoles, outros veículos jornalísticos já haviam solicitado autorização para entrevistar Bolsonaro. Contudo, Moraes havia estabelecido que qualquer autorização dependeria, primeiro, de que a defesa do ex-presidente informasse o interesse em conceder a entrevista. Isso se deu apenas no caso do Metrópoles, até o momento.
Na mesma decisão, Moraes também atendeu a outros pedidos da defesa de Bolsonaro. Entre eles, a realização de sessões de fisioterapia durante o horário de banho de sol e visitação permanente de Michelle Bolsonaro, sem necessidade de autorização, desde que realizada dentro dos horários estabelecidos (terças e quintas, das 9h às 11h), com duração de 30 minutos e separadamente.
Caso Lula rendeu embates
A entrevista de políticos detidos já rendeu debates quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava preso na sede da Polícia Federal em Curitiba. Em setembro de 2018, o então ministro do STF Ricardo Lewandowski autorizou que Lula concedesse entrevista aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior, para o El País, e Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. No mesmo dia, porém, o ministro Luiz Fux derrubou a autorização e estabeleceu que a proibição valeria até que o plenário da Corte analisasse o caso de forma definitiva.
Posteriormente, o então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, manteve a proibição. Lewandowski voltou a autorizar a entrevista, mas a decisão final ficou com Toffoli que, apenas em abril de 2019, reviu sua decisão e autorizou a entrevista, que então foi realizada. (Equipe AE)
Veja também