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22 de setembro de 2025
Por Eliane Sobral
São Paulo, 22/09/2025 – O Mercado Livre (MELI34) começa a operar vendas B2B no Brasil. No México, Chile e Argentina a plataforma já está disponível. No espaço físico, o Mercado Livre Negócios, como foi batizada a nova unidade, vai disputar clientes com atacadistas tradicionais e com marketplaces no ambiente virtual.
A estratégia de negócios do Mercado Livre para a região ocupa um espaço onde a principal concorrente ainda não está presente. A Amazon tem operação B2B em pelo menos dez países – entre os quais Estados Unidos, Índia e China -, mas ainda não no Brasil ou em outro país latino-americano.
Além de varejistas de médio e pequeno portes, compras governamentais e corporativas de grandes empresas também estão no radar da companhia. Entre as vantagens de atender esses segmentos, estão pedidos e tíquete médio maiores, a recorrência das compras e menores índices de devolução, de acordo com Agustin Rabinovich, diretor do Mercado Livre Negócios.
Pesquisas da Statista, plataforma global de dados e inteligência de negócios, mostram que o comércio eletrônico B2B movimenta hoje um volume quatro vezes maior que o e-commerce B2C no mundo, com projeções de crescimento que o colocam cinco vezes maior até 2026. Em termos porcentuais, de acordo com Rabinovich, o comércio online entre empresas representa apenas 5% do e-commerce na América Latina, enquanto em países desenvolvidos, essa participação pode chegar a 25%.
O executivo não confirma, mas, segundo fontes do mercado, a meta do Mercado Livre é que as vendas B2B representem cerca de 20% da receita dentro de cinco anos.
Com uma frota aérea de nove aviões, 3.600 veículos, 19 centros de distribuição, 120 instalações logísticas complementares e 4.600 operações espalhadas por todo o País, o Mercado Livre aposta na rapidez das entregas para ganhar mercado. “As entregas são em no máximo 48 horas e, além disso, temos o sistema de pagamentos e seguro como diferenciais”, afirmou.
Contato: eliane.sobral@estadao.com
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