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4 de setembro de 2025
Por Gabriel Hirabahasi
Brasília, 04/09/2025 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou ativistas e comunicadores simpáticos ao governo sobre o risco de aprovação de uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Lula, se o tema for a voto no Congresso, “corremos o risco” de o texto ser aprovado.
A declaração foi dada em encontro do presidente com ativistas e comunicadores do Aglomerado da Serra, maior favela de Belo Horizonte (MG). A conversa foi transmitida ao vivo na página do presidente no Instagram.
A fala de Lula foi feita logo após um dos presentes no local gritar “Sem anistia”. Lula estava criticando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e sua atuação nos Estados Unidos por sanções ao Brasil quando uma pessoa fez o grito contra a anistia.
O presidente, então, alertou: “Se for votar no Congresso, corremos o risco de (ter aprovada a) anistia. O Congresso não é eleito pela periferia. O Congresso tem ajudado o governo, mas a extrema-direita tem muita força ainda. É uma batalha que tem que ser feita pelo povo”.
Lula reforçou o discurso a favor da soberania nacional. Também seguiu o discurso de defesa da democracia, que foi central na disputa das eleições de 2022.
“Penso que temos oportunidade histórica de consolidar o país como democrático, soberano, que tem como único mandante o seu povo. ninguém pode meter o bedelho no nosso país. e a democracia é extremamente importante, embora muitas vezes a gente não veja o efeito”, declarou.
Lula disse aos presentes que “estamos vivendo momento delicado, precisamos politizar nossas comunidades”. Também afirmou a eles que eles não precisam “ter medo de fazer crítica ao governo, se estiver errado tem que meter o cacete mesmo”.
O presidente também disse que os comunicadores da periferia precisam “aprender a cobrar os prefeitos” também, assim como o governo federal.
A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, fez uma breve intervenção. Falou sobre como dados de aplicação de recursos estão disponibilizados na plataforma ComunicaBR e disse que as pessoas “têm de ser atuantes nisso”.
“A comunicação não é só a que a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) faz, é o que cada um faz, temos de ser os comunicadores do governo. Se dependermos só da Secom ficar fazendo vídeo no instagram, não vai funcionar, precisamos voltar a fazer o boca a boca que nem 20 anos atrás”, afirmou.
Contato: gabriel.hirabahasi@broadcast.com.br
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