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7 de novembro de 2025
Por Pepita Ortega e Victor Ohana
Brasília, 07/11/25 – O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), classificou nesta sexta-feira, 7, como “desrespeito” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o fato de o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter escolhido o secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), para relatar o Projeto de Lei Antifacção – texto enviado pelo governo federal ao Congresso na esteira da megaoperação que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro.
O parlamentar afirmou ainda que a escolha “beira uma provocação”. “Parece um interesse deliberado de não aprovar e de atrapalhar a tramitação da pauta prioritária do governo na área de segurança pública”, assinalou o deputado no X.
A reação foi quase instantâneo ao anúncio, também feito pela rede social, pelo presidente da Câmara dos Deputados. O secretário que foi exonerado do cargo na quarta-feira, 5, para voltar à Câmara e relatar projetos sobre a segurança pública, já anunciou que vai apresentar um substitutivo ao texto que foi enviado ao Congresso pelo Executivo.
Com o anúncio, Derrite passa a relatar, oficialmente, dois projetos que se contrapõem na Câmara: o antifacção, do governo; e o que equipara facções a organizações terroristas, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE). A relatoria deste segundo texto foi cedida pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ao secretário de Segurança de São Paulo.
Ambos os textos ganharam os holofotes após a megaoperação do Rio e se tornaram pivôs do embate entre governo e oposição no Congresso. O próprio líder do PT tem feito críticas recorrentes ao projeto que equipara as facções a organizações terroristas, enquanto líderes da direita têm reclamado do projeto do Executivo.
Motta já sinalizou a intenção de votar os textos na próxima semana. A indicação foi feita durante participação do deputado no Fórum Jurídico de Buenos Aires, na quarta-feira, 5.
Contato: pepita.ortega@estadao.com; victor.ohana@estadao.com.br
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