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13 de novembro de 2025
Por Gabriela da Cunha
Rio, 13/11/2025 – A Karpowership, companhia turca de energia que chegou ao Brasil em 2021 pelas águas da Baía de Sepetiba (RJ), aposta na confiabilidade dos serviços prestados ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para impulsionar novos projetos e alcançar outras regiões. A empresa estuda um projeto de baterias e pretende participar do leilão de sistemas de armazenamento, previsto pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para abril de 2026.
Conhecida no País por suas usinas termelétricas flutuantes, a companhia adquiriu a termelétrica Santana, localizada no Amapá, da Axia Energia (antiga Eletrobras). A empresa considera desenvolver um projeto de armazenamento no mesmo espaço.
“As regras para este leilão ainda não foram definidas, mas estamos nos adiantando, desenvolvendo esse estudo sobre baterias”, explicaram o executivo responsável por Relações Institucionais e Novos Negócios, Victor Gomes, e diretor responsável pela KPS no Brasil, Gilberto Bueno, em encontro com jornalistas no Rio de Janeiro.
De acordo com os executivos, a empresa monitora os debates sobre baterias “no Brasil e no mundo inteiro”. “A nossa ideia é executar o projeto próximo à UTE Santana (116 MW), que estava desativada, mas com ativos em boas condições, e por isso a adquirimos”, comentaram, sem fornecer mais detalhes.
A Karpowership também está focada na habilitação para o Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP), marcado para março de 2026. Como já divulgado pela Broadcast, a companhia avalia registrar até 2 gigawatts de projetos.
Gomes enfatiza que, desde 2024, o ONS demandou 150 despachos de energia. Em sua avaliação, as novas métricas propostas no certame foram positivas, não apenas para a companhia, que em sua avaliação possui as usinas “mais flexíveis do sistema”.
“Houve uma valorização da flexibilidade operativa das termelétricas, algo que não era uma demanda em 2021 porque a matriz elétrica tinha outro perfil. O novo modelo premia quem tem ramp-up mais rápido. É um incentivo inteligente de que o setor precisa.”
Sem citar números, os executivos reforçaram a mensagem de que a organização segue atenta ao mercado brasileiro, local que deve se tornar um hub para as Américas. “Temos expertise em operação, construção e desenvolvimento de usinas de geração de energia. Quando surge uma oportunidade, avaliamos. Acreditamos no Brasil e estamos aqui para investir mais no País”, finalizaram.
A empresa diz que mobilizou R$ 1 bilhão em ativos desde 2021 e tem uma frota de 4 powerships (usinas flutuantes) com capacidade de 560 MW. A empresa ainda tem uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) a gás (LNG) e investe em usina solar, a UFV Itaguaí, que tem 2,06 MWp e custou R$ 10 milhões para ser construída com tecnologia de painéis bifaciais.
contato: gabriela.cunha@estadao.com
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