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30 de outubro de 2025
Por Bruna Camargo
São Paulo, 30/10/2025 – O investidor brasileiro ainda tem um forte viés doméstico (home bias), mas no que diz respeito à utilização de ETFs, a preferência por instrumentos domiciliados localmente ante os que são internacionais diz mais respeito à facilidade de acesso. A avaliação foi feita por especialistas que participam do Encontro Anual Sobre Índices e ETFs no Brasil, promovido hoje pela S&P DJI, em São Paulo.
“Instrumentos locais são mais fáceis em termos de tributação e integração ao portfólio em real. É sobre conveniência”, afirma Cristiano Castro, diretor de Desenvolvimento de Negócios da BlackRock Brasil. Ele pondera que os instrumentos internacionais oferecem mais opções e devem ser considerados por clientes com carteiras mais sofisticadas.
Cauê Mançanares, presidente executivo (CEO, na sigla em inglês) da Investo, diz que seja por meio de ETFs ou de BDRs de ETFs, o investidor quer enxergar a construção do patrimônio ao longo do tempo – e isso inclui redução de riscos no veículo de investimento utilizado. “Quando o cliente investe em ETFs locais, eles reduzem a ansiedade ‘no caminho’, pois estão na mesma plataforma [do restante da carteira]. Eles querem um caminho mais calmo”, afirma Mançanares, acrescentando que isso diz respeito ao investidor de varejo, enquanto o investidor institucional considera questões regulatórias e de custos.
Já na avaliação de Daniel Popovich, portfolio manager da Franklin Templeton, a mitigação do viés doméstico pelos investidores está mais acessível, e ele observa a internacionalização das carteiras relacionada à busca por participação de tendências globais, como no campo da tecnologia. “Os clientes querem participar de tudo o que está acontecendo. Por que você se restringiria ao Brasil e desistiria do que os mercados globais têm a oferecer?”
Contato: bruna.camargo@estadao.com
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