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18 de novembro de 2025
Por Lavínia Kaucz
Brasília, 18/11/25 – A ministra das Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, classificou como “lambança legislativa” a apresentação de seis pareceres sobre o Projeto de Lei Antifacção pelo relator Guilherme Derrite (PP-SP). O último foi divulgado há pouco e há expectativa de que seja votado hoje pela Câmara dos Deputados. A ministra disse que o governo considera “muito ruim” o desfecho legislativo em relação ao projeto apresentado pelo Executivo e que também vê com preocupação alterações sobre os fundos federais que financiam as polícias.
“Foi essa lambança legislativa de apresentar seis versões do relatório e chegar agora com essa versão que não muda essa estrutura que ele apresentou desde o início”, destacou Gleisi em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 18.
A ministra também criticou o fato de a versão de Derrite fazer alterações na legislação para aumentar penas para facções sem revogar as normas atuais. “Isso vai dar conflito legislativo. E o que vai acontecer é que vai prevalecer a lei mais branda para a facção criminosa, para os facciosos. É isso que vai acontecer. E nós vamos ter problemas para combater as facções criminosas”, enfatizou.
“Também nos preocupa muito a questão dos fundos federais que financiam as nossas polícias. Embora ele tenha alterado o Funpol (Fundo Estadual de Reequipamento da Polícia Civil), tirado a parte significativa que ele distribuía para os Estados da Polícia Federal, ele alterou também o Fundo Antidrogas, em que majoritariamente o dinheiro fica com a Polícia Federal. E outros fundos que dão sustentação à Polícia Penal Federal, à Polícia Rodoviária Federal, para distribuir com os Estados”, apontou.
Sem citar diretamente o Banco Master, cujo dono, Daniel Vorcaro, foi preso em operação da Polícia Federal (PF) hoje, Gleisi disse que a operação não seria possível caso o primeiro relatório de Derrite estivesse em vigor. “Hoje tivemos uma operação que, aliás, se fosse o primeiro relatório do deputado Derrite aprovado, essa operação não aconteceria, exatamente porque ela ia depender da autorização do governador do Distrito Federal”, apontou. O primeiro relatório previa o enfraquecimento da atuação da PF diante dos Estados, mas esse ponto foi retirado nas versões seguintes.
Contato: lavinia.kaucz@estadao.com
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