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4 de setembro de 2025
Por Altamiro Silva Junior e Jean Mendes
São Paulo, 04/09/2025 – A diretora da Fitch Ratings, Marta Veloso, avalia que as empresas brasileiras estão com indicadores gerenciáveis de endividamento e muitas já anteciparam financiamentos. Nos cálculos da agência de classificação de risco, são cerca de R$ 300 bilhões em vencimentos este ano e no próximo em dívida em moeda local para serem refinanciados, 25% do total, e US$ 3 bilhões em moeda estrangeira.
Considerando que só nesta semana, de reabertura do mercado externo após as férias de verão, Tesouro Nacional, Petrobras e Suzano levantaram US$ 3,750 bilhões, o volume a ser refinanciado em moeda estrangeiro é pequeno, comenta Veloso. A Fitch avalia 240 empresas.
A Fitch projeta que o Banco Central volte a cortar juros no começo de 2026, com a taxa Selic terminando o próximo ano em 12%. O movimento de redução das taxas ajuda a saúde financeira das empresas, embora a Selic ainda vá terminar 2026 em nível ainda elevado, em dois dígitos, ressalta a executiva.
Na média, a relação entre dívida líquida e Ebitda está em 2,5 vezes, número administrável, ressaltou a diretora da Fitch.
“Nesse cenário, as empresas vão manter a qualidade de crédito”, disse a diretora, destacando que elas já vêm se preparando para isso, com cortes de investimento, redução de dividendos e antecipação de captações. Nessa estratégia, as captações no mercado local bateram recorde, somando R$ 783,4 bilhões, considerando todos os instrumentos.
Para 2026, ano eleitoral, a diretora da Fitch acredita que as empresas vão tentar antecipar captações, para não ter que enfrentar a volatilidade maior que marca as semanas antes das votações nas urnas.
“A lição de casa foi feita e as empresas vão se refinanciar antes das eleições”, disse em evento do Nubank para investidores.
Contato: altamiro.junior@estadao.com; jean.mendes@estadao.com
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