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26 de novembro de 2025
Por Bruna Camargo
São Paulo, 26/11/2025 – A Galapagos Capital anunciou hoje o lançamento do GXUS11, ETF que oferece acesso a mais de 8.500 ações de empresas líderes em 47 países, excluindo os Estados Unidos. Trata-se de uma resposta à demanda de alocadores que buscavam uma alternativa para exposição internacional sem o peso representativo que o mercado americano costuma ter nos índices. O GXUS11 estreia amanhã na B3, disponível ao investidor geral, com aplicação inicial de R$ 100 e taxa de administração de 0,35% ao ano.
“Partimos do pressuposto de que existe uma demanda dos brasileiros para investimentos internacionais, como por tecnologia, por setores que não temos na nossa Bolsa, mas o peso da exposição é muito grande nos Estados Unidos. Vemos o índice S&P batendo recordes e recordes, e continuamos achando que o S&P é um investimento bom, mas existe uma percepção de que talvez ele esteja ficando caro demais. Entendemos que estava faltando um ETF de investimento global em ações sem os Estados Unidos”, afirmou Bruno Stein, diretor executivo e responsável por ETFs da Galapagos, em entrevista exclusiva à Broadcast.
Segundo Stein, a demanda partiu de clientes institucionais da casa, sendo uma alternativa para qualquer investidor que queira balancear a carteira com um produto internacional que não esteja exposto aos riscos dos Estados Unidos. Ele acrescenta ser uma forma de alcançar diversificação em países, setores e moedas.
O GXUS11 é 100% composto por cotas do Vanguard Total International Stock ETF (VXUS), listado no Nasdaq, e que tem na cesta em torno de um terço de ativos na Europa, um terço em China e Japão, e um terço em outros mercados – incluindo algo como 1% em Brasil. Lá fora, o ETF acumula alta de 24,83% nos últimos 12 meses, conforme dados da Vanguard, e possui mais de US$ 110 bilhões sob gestão. “É um dos mais líquidos”, destaca Stein, que observa ser um produto que pode fazer sentido tanto para alocações estratégicas e com prazos alongados – o que seria esperado de investidores institucionais – quanto mais táticas.
A estreia da Galapagos na vertical de ETFs remete a outubro, com a contratação de Stein (ex-Global X e BlackRock) e o lançamento do primeiro produto, o GLFT11, ETF de renda fixa focado em Letras Financeiras do Tesouro (LTFs) e que também foi pensado para atender a uma necessidade interna de alocação – no caso, a de gestão de liquidez.
O executivo conta que a possibilidade de criar ETFs de mais classes de ativos e o avanço da remuneração por taxa fixa (fee based) entre profissionais de investimentos foram os motivos que impulsionaram a casa a explorar a indústria. A proposta também parte da necessidade de criar soluções para dentro, partindo das demandas das verticais de Wealth Management, Investment Solutions e Asset da própria Galapagos. “Queremos nos colocar para o mercado como o emissor ou o construtor de ETFs para o alocador”, diz.
Agora, com pelo menos mais 70 ideias “estacionadas” no pipeline, segundo Stein, a Galapagos deve continuar anunciando as novidades conforme avalie fazer sentido para os alocadores. A estimativa anunciada junto ao lançamento da vertical era de conquistar cerca de R$ 500 bilhões a R$ 600 bilhões nos próximos três anos.
Contato: bruna.camargo@estadao.com
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