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5 de novembro de 2025
Por Pedro Lima
São Paulo, 05/11/2025 – A paralisação do governo dos Estados Unidos entrou nesta quarta-feira no 36º dia e se tornou a mais longa da história. Até então, a marca cabia ao impasse de 35 dias entre 2018 e 2019, no primeiro mandato do presidente Donald Trump. A paralisação suspendeu serviços federais, atrasou pagamentos de benefícios sociais e ainda não tem perspectiva clara de término.
Segundo a plataforma de apostas Kalshi, a previsão média do mercado é de 43,4 dias de duração, o que indica pelo menos mais uma semana de paralisação. A chance de que o impasse ultrapasse 42 dias soma 59% das probabilidades, com mais de US$ 27 milhões em volume negociado.
O líder da maioria no Senado, John Thune, declarou estar “otimista” com a possibilidade de um acordo ainda nesta semana, mas reconheceu que o prazo atual de financiamento do governo, que termina no dia 21, “terá de mudar” para dar tempo à aprovação de novas leis orçamentárias.
Enquanto isso, Trump voltou a pressionar o Partido Republicano para eliminar “imediatamente o filibuster”, uma regra do Senado que exige 60 votos para encerrar debates, afirmando que isso permitiria acabar com o “shutdown” e aprovar “todas as políticas republicanas que sonhamos há anos”. O presidente reiterou ainda que só retomará os pagamentos de subsídios alimentares quando a paralisação terminar, embora a Casa Branca tenha sinalizado que o governo pretende seguir a ordem judicial que exige a continuidade do programa.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, intensificou as críticas aos democratas, acusando-os de “ferir a economia”. Já a diretora do Federal Reserve (Fed) Lisa Cook advertiu que o prolongamento da paralisação distorcerá dados econômicos e dificultará o processo de decisão do banco central em dezembro.
O Goldman Sachs projeta que a paralisação “terá o maior impacto econômico já registrado”, com impacto de até 1,15 ponto porcentual no crescimento anualizado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no quarto trimestre. O banco estima que a paralisação dure até meados de novembro, quando pressões políticas e atrasos salariais em aeroportos devem forçar um acordo no Congresso.
Contato: pedro.lima@estadao.com
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