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9 de setembro de 2025
Por Arícia Martins
São Paulo, 09/09/2025 – O mercado ainda resiste à possibilidade de que o ciclo de flexibilização monetária no Brasil comece em 2025, mas essas apostas tendem a aumentar conforme forem conhecidos dados referentes ao terceiro trimestre. A avaliação é de Eduardo Velho, economista-chefe da Equador Investimentos, que prevê redução de 0,25 ponto porcentual da Selic na reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom).
O desemprego opera acima da taxa neutra – a Nairu, na sigla em inglês, que não acelera nem desacelera a inflação -, mas isso deve mudar nos próximos meses, diz o economista. “Então no terceiro trimestre haverá contribuição desinflacionária do mercado de trabalho sobre a inflação.”
Na visão do Banco Central, o hiato do produto, que mede a diferença entre o crescimento efetivo e o PIB potencial, só ficará negativo no quarto trimestre, observa Velho. Pelas suas estimativas, no entanto, a economia já terá capacidade ociosa maior no terceiro trimestre, o que abre espaço para que a autoridade monetária corte a Selic ainda neste ano.
Diante das expectativas majoritárias de que o ciclo de relaxamento monetário só terá início em janeiro, a parte curta da curva de juros futuros mostra certa rigidez, mas as taxas de janeiro de 2026 e de 2027 podem cair na medida em que indicadores mais fracos de atividade sejam conhecidos, aponta o economista. “O hiato [do produto] pode surpreender e ainda pode haver movimentos nas apostas de queda de juros em dezembro”.
Contato: aricia.martins@estadao.com
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