Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Broadcast Quant
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
8 de setembro de 2025
Por Vinícius Novais
São Paulo, 08/09/2025 – O faturamento do varejo recuou 1,4% em agosto, já considerado o efeito da inflação, refletindo a alta geral de preços acumulada nos últimos 12 meses, de 4,95%. Em termos nominais, o faturamento do setor cresceu 3,5% no mesmo período.
Os números são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) e indicam que a inflação, somada ao consumidor mais cauteloso, comprime o volume real de vendas. O resultado acompanha outros indicadores, como a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre.
Os três macrossetores do varejo recuaram. Em Serviços, a retração foi de 1,8%: apesar do bom desempenho de Turismo e Transporte, o segmento de Bares e Restaurantes pesou no resultado. Bens não duráveis caíram 0,4%, em linha com a performance de Supermercados e Hipermercados. “A alimentação dentro do domicílio mostra tendência de deflação, sinal de desaceleração nas compras e de ajuste de demanda”, afirma o relatório do ICVA.
Nos bens duráveis, o recuo foi de 4,1%. O destaque positivo ficou com Turismo e Transporte, enquanto Postos de Combustíveis também chamaram atenção. Já Móveis, Eletro e Departamento e Materiais de Construção foram os principais responsáveis pela queda.
Os dados mostram um consumidor sensível a preços e concentrado no essencial, comportamento esperado em um cenário de juros elevados.
E-commerce
Em agosto, o e-commerce cresceu 3,9% em termos nominais. As vendas presenciais subiram 3,4% em comparação com igual período do ano passado.
Dados regionais
Na estratificação por região, já descontada a inflação, o Norte liderou a queda (-4,0%), seguido por Centro-Oeste (-2,7%), Sul (-2,3%), Nordeste (-1,1%) e Sudeste (-1,0%). Nos dados nominais, o Sudeste liderou a alta (+4,0%), seguido por Sul (+3,4%), Nordeste (+2,8%), Centro-Oeste (+2,3%) e Norte (+1,3%).
Contato: vinicius.novais@estadao.com
Veja também