Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Broadcast Quant
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
8 de setembro de 2025
Por Pedro Lima
São Paulo, 08/09/2025 – A mudança no governo japonês não deve impedir o Banco do Japão (BoJ) de manter o ciclo de alta de juros, na visão da Capital Economics. “Os mercados parecem preocupados que o sucessor do primeiro-ministro Shigeru Ishiba pressionará o Banco do Japão (BoJ) a manter os juros baixos. Mas os precedentes disponíveis sugerem que o Banco não seria facilmente coagido”, destacou em relatório.
Ishiba anunciou sua renúncia no fim de semana após a derrota do Partido Liberal Democrata (LDP) nas eleições da Câmara Alta em julho. A escolha do novo líder do partido, e próximo premiê, está marcada para 4 de outubro. Entre os favoritos estão a ex-ministra de Segurança Econômica Sanae Takaichi, que “defende fortemente políticas fiscais e monetárias ultraexpansionistas”, e o atual ministro da Agricultura, Shinjiro Koizumi. Para a consultoria, a possibilidade de vitória de Takaichi ajuda a explicar a recente redução das apostas de investidores em mais altas de juros.
Ainda assim, a Capital lembra que a experiência mostra resistência do BoJ à ingerência política. Em 2000, por exemplo, o Conselho rejeitou a pressão do governo e seguiu adiante com o aumento de juros. O mesmo se repetiu em 2006, quando representantes do Ministério das Finanças se opuseram informalmente a um aperto monetário.
Na visão da consultoria, o próximo governo terá mais êxito em expandir o gasto público, dado o “aumento dos apelos por medidas de estímulo em todo o espectro político”. Nesse cenário, “uma postura fiscal mais expansionista apenas acrescentaria pressões inflacionárias”, reforçando o argumento para que o BoJ mantenha seu ciclo de aperto monetário em curso.
Contato: pedro.lima@estadao.com
Veja também