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14 de outubro de 2025
Por Silvana Rocha
São Paulo, 14/10/2025 – O real pode abrir em queda diante da valorização do dólar frente a outras moedas de países emergentes e desenvolvidos e das perdas de mais de 2% do petróleo e do minério de ferro na China. A demanda cambial defensiva reflete o mau humor internacional, com renovados temores comerciais entre China e EUA. A paralisação do governo americano também pesa. Do lado interno, os investidores seguem atentos às notícias fiscais.
As negociações entre as duas maiores economias do mundo continuam incertas, embora Trump tenha dito que poderá se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, ainda este mês, às margens de uma cúpula regional. No domingo, Trump, adotou tom mais ameno em relação à China e disse que “tudo ficaria bem”, dias após ameaçar tarifar os produtos chineses em 100%, em resposta ao endurecimento por Pequim de regras para a exportação de terras raras.
O Wells Fargo avalia que a data limite de 1º de novembro para novas restrições e tarifas dos EUA contra a China aumenta o risco de uma guerra comercial mais intensa, embora o banco ainda espere que o confronto permaneça “contido”. Já O TD Securities considera as exportações chinesas fortes em setembro, apesar das tarifas dos EUA, e isso dá vantagem a Xi Jinping nas negociações com Donald Trump e pode favorecer uma trégua nas reuniões do FMI nesta semana e na cúpula da Apec mais à frente.
Aqui, no âmbito comercial, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vai aos EUA para se reunir nesta semana com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, na tentativa de avançar com o debate sobre as tarifas impostas ao Brasil. Também nos próximos dias, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, vai para a Índia, com foco em aumentar o fluxo bilateral de comércio e investimentos.
Estão no radar ainda discursos de vários dirigentes do Federal Reserve (Fed), em especial de seu presidente Jerome Powell, em meio a apostas em novo corte de 25 pontos-base dos juros no fim deste mês. Os desdobramentos da paralisação do governo Trump, que completou três semanas, também são monitorados.
No Brasil, destaque para a PMS de serviços e a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sessão no Senado sobre a proposta de isenção do Imposto de Renda (10h).
Ontem, o mercado de câmbio reagiu ao tom conciliador do republicano em relação à China e o dólar à vista fechou em R$ 5,4623, com queda de 0,75%, enquanto o dólar futuro para novembro recuou 1,33%, a R$ 5,4850. Fatores locais, como o carry trade ainda atrativo e o leilão de linha de US$ 1 bilhão promovido pelo Banco Central, ajudaram a sustentar a recuperação da moeda.
Contato: silvana.rocha@estadao.com
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