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Brava se encaminha para fechar 2025 com capacidade de produção próxima a 90 mil BOE por dia

17 de dezembro de 2025

Por Gabriela da Cunha

Rio, 17/12/2025 – A Brava Energia se encaminha para fechar 2025 com capacidade de produção muito próxima a 90 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d). A estimativa se baseia no passado recente na atual produção de todos projetos que estão em seu portfólio. Considerando um declínio médio entre 8 e 10% ao ano, a estimativa é que, a partir da conexão de novos poços, a Brava apresente uma capacidade contratada em projetos para a produção de mais de 100 mil boe/d em 2027.

Os dados foram compartilhados durante encontro com jornalistas na sede da empresa, no Rio de Janeiro.

“Muito possivelmente vamos chegar no dia 31 de dezembro com uma produção mais próxima do que ela deveria ser o ponto de partida para 2026”, comentou o diretor financeiro e de relações com investidores da Brava Energia, Luiz Carvalho. “E para 2026, é preciso considerar que há um declínio natural dessa produção”, complementou.

Os dados operacionais preliminares de novembro mostraram uma produção diária consolidada de 70 mil barris de óleo equivalente por dia, uma queda de 18% em relação ao mês anterior. Na avaliação do Itaú BBA, a queda foi impulsionada principalmente por paradas programadas para manutenção em Papa-Terra e Parque das Conchas, bem como por ajustes no sistema de separação da FPSO Atlanta.

O executivo explicou que parte da estratégia de hedge que a companhia adotou se apoia na concentração de investimentos necessários para as campanhas de Papa-Terra e Atlanta.

“Quando se assume um projeto como o Papa-Terra, que estava com um sub-investimento durante anos, você tem um desafio de ‘arrumar a casa’. A mesma coisa com Atlanta, que tivemos um início de produção melhor do que esperado e agora foi preciso fazer alguns ajustes durante 20 dias”, listou.

O executivo garantiu que, enquanto companhia, há um esforço muito grande em resiliência e eficiência operacional, ou seja, em garantir que a produção seja mais estável.

“A tendência daqui para frente deveria ser ter uma estabilidade um pouco maior na produção, o que não só ajuda o mercado a entender um pouco mais o que vai ser a geração de caixa, mas o nosso planejamento interno”, detalhou.

A empresa tem produção nos campos de Atlanta, Papa-Terra, Manati, além do Polo Peroá, Complexo Recôncavo, Parque das Conchas, Complexo Potiguar e Pescada & Ubarana.

contato: gabriela.cunha@estadao.com

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