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31 de outubro de 2025
Por Gabriel de Sousa
Brasília, 31/10/2025 – O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, acusou há pouco os governadores da direita, no X, de atiçarem o intervencionismo estrangeiro no Brasil ao criarem o consórcio da paz, anunciado nesta quinta-feira, 30, após a megaoperação que deixou ao menos 121 mortos no Rio.
“Não é uma definição ingênua: é a base retórica que os EUA tem usado para justificar intervenção armada na América Latina. Chamaram esse encontro de ‘consórcio da paz’. Na verdade é um consórcio antipatriótico, que pretende atiçar intervencionismo estrangeiro contra o Brasil”, disse Boulos no X.
O ministro da Secretaria-Geral declarou também que os governadores aproveitam da crise da segurança pública no Rio para fazer “demagogia eleitoral”. Ele também os atacou por se oporem à PEC da Segurança Pública, proposto pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Se estivessem de fato preocupados com o combate ao crime organizado, teriam dado apoio à PEC da Segurança Pública do governo Lula. Querem apenas usar a crise do Rio de Janeiro para fazer demagogia eleitoral”, disse Boulos.
Em reunião no Rio nesta quinta-feira, 30, os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União-GO), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Eduardo Riedel (PP-MS) e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), anunciaram o “consórcio da paz” que, segundo eles, que consistirá na troca de experiências, contingentes, ações e equipamentos para o combate ao crime organizado. Os gestores pretendem convidar todos os outros chefes de governo estadual para participarem do grupo
O consórcio foi anunciado dois dias após a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão. No encontro, os governadores da direita prestaram “solidariedade” a Castro e endossaram a ação policial, que se tornou a mais letal da história do País.
Contato: gabriel.sousa@estadao.com
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