Por Marianna Gualter
Brasília, 05/09/2025 – O Banco Central manteve, no Questionário Pré-Copom (QPC) de setembro, as perguntas sobre o impacto econômico da guerra comercial. É a quarta vez que os participantes são questionados sobre o tema. A próxima reunião do colegiado ocorrerá em 16 e 17 de setembro.
Na questão sobre o impacto líquido que a guerra terá sobre a dinâmica brasileira de preços, há três opções de resposta: “inflacionário”, “neutro” e “desinflacionário”. “Considere o horizonte relevante para a política monetária, o cenário e os desdobramentos que você avalia como mais prováveis”, orienta a autarquia.
Já na pergunta sobre a estimativa de impacto sobre a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nas economias dos Estados Unidos, China e Brasil, o questionário solicita tanto a projeção estimada quanto o impacto incorporado, em pontos porcentuais, para 2025 e 2026. Há também espaço para comentários acerca do cenário considerado para as tarifas, com foco nas implicações para a economia brasileira.
Ainda sobre o cenário internacional, são solicitadas projeções para a variação do PIB e da inflação na China, EUA e área do Euro, e para as taxas de juros nos Estados Unidos ao final de 2025, 2026 e no longo prazo. O BC também pede a avaliação dos participantes em relação à evolução do ambiente externo desde o último Copom, do ponto de vista de economias emergentes. A questão é de múltipla escolha e apresenta três respostas possíveis: “menos favorável”, “sem mudanças relevantes” e “mais favorável”.
No âmbito doméstico, o BC manteve a questão sobre o hiato do produto. O questionário pede as estimativas para os 2º e 4º trimestres de 2025 e para o 4º trimestre de 2026.
A autarquia também pede as projeções para variáveis fiscais e a avaliação sobre a evolução da situação fiscal desde o último Copom, considerando tanto o cenário central dos participantes quanto os riscos envolvidos. São três opções de resposta: “piorou”, “sem mudanças relevantes” e “melhorou”. Além disso, solicita as projeções para a inflação, taxa de câmbio e Selic, além da bandeira tarifária e do PIB.
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