Por Marianna Gualter
Brasília, 09/09/2025 – O diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton Aquino, afirmou há pouco que a tecnologia, a inovação e a agenda de sustentabilidade devem ser motores para o futuro do cooperativismo no Brasil, colaborando para um desenvolvimento maduro e robusto.
Nesse contexto, citou o Open Finance entre as iniciativas que vê como fundamentais para o desenvolvimento do País e do setor. Segundo Aquino, o sistema, a partir do consentimento do usuário, permite que as cooperativas tenham acesso a dados mais completos e precisos, o que possibilita a oferta de produtos e serviços customizados, alinhados “às necessidades reais dos cooperados”.
“Isso, de forma central, fortalece tanto a competitividade quanto o compromisso das cooperativas com o bem-estar financeiro de seus associados”, disse, durante a abertura do Syncoop, evento realizado pela Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) com foco no cooperativismo.
Aquino também citou a importância da incorporação do ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance) e de novas tecnologias, como a inteligência artificial, a análise de dados, o blockchain e soluções digitais de atendimento.
“Muitas vezes inteligência artificial pode ser entendida como um hype, mas, para além de tudo, eu acho que inteligência artificial é algo que vai transformar a realidade da humanidade. Isso tudo pode contribuir para reduzir custos, mitigar riscos, aumentar a transparência e expandir os canais de relacionamento com os cooperados. Quando aplicados com responsabilidade e alinhados com os valores cooperativistas. São ferramentas que ampliam o alcance sem comprometer a profundidade humana, que é a característica do cooperativismo”, disse.
Contato: marianna.gualter@broadcast.com.br
