Por Marianna Gualter
Brasília, 03/10/2025 – O Banco do Brasil estendeu para o iPhone o “tap to pay”, tecnologia que permite receber pagamentos com cartão através do celular, sem a necessidade de uso de uma maquininha. Uma ferramenta similar, desenvolvida junto com a Cielo, já estava em operação para aparelhos com o sistema operacional Android, do Google.
Os serviços são oferecidos para clientes com conta pessoa jurídica do banco e não tem mensalidade, apenas taxas por transação. As taxas base são de 0,88% no débito, 3,07% no crédito à vista e a partir de 5,36% no caso de parcelamento, de duas a 12 vezes. No entanto, elas podem variar conforme o prazo de recebimento. Também estão sujeitas a alterações.
No caso do Tap to Pay, no Iphone, são aceitos pagamentos por aproximação com cartões das bandeiras Visa e Mastercard e por carteiras digitais. O Tap to Phone, solução anterior, desenvolvida para Android, inclui também pagamentos com Elo, mas com acréscimo de 0,5% nas taxas.
Para usar o serviço no iPhone, é necessário que o aparelho seja o modelo XS ou superior, com a versão mais recente do sistema operacional. O comerciante precisa ter conta PJ no Banco do Brasil e baixar o aplicativo do banco. Depois, basta abri-lo, localizar o botão “Tap to Pay no Iphone”, cadastrar a empresa e aguardar até 24h para que a habilitação seja confirmada.
Para efetuar a venda, é preciso que o cartão ou o dispositivo utilizado pelo cliente tenha tecnologia NFC. O comerciante terá que informar o valor da venda no aplicativo e se o pagamento será no débito ou no crédito. O cliente então aproximará o cartão e, na sequência, a tela indicará se o pagamento foi aprovado Um comprovante será disponibilizado na sequência e pode ser compartilhado.
A funcionalidade também suporta a entrada de PIN e tem opções de acessibilidade.
“A tecnologia utiliza os recursos integrados do iPhone para manter os dados do comerciante e do cliente privados e seguros. Quando um pagamento é processado, a Apple não armazena números de cartão ou informações de transação no dispositivo ou em servidores da Apple”, diz o Banco do Brasil, em nota.
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