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8 de setembro de 2025
Por Lavínia Kaucz
Brasília, 08/09/2025 – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, reagiu aos ataques do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Corte e negou a existência de uma “ditadura” do Judiciário. Por meio de sua assessoria, o ministro afirmou que vai se pronunciar em nome do Supremo após o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que “processo penal é prova, não disputa política ou ideológica”.
“Não gosto de ser comentarista do fato político do dia e estou aguardando o julgamento para me pronunciar em nome do Supremo Tribunal Federal. A hora para fazê-lo é após o exame da acusação, da defesa e apresentação das provas, para se saber quem é inocente e quem é culpado. Processo penal é prova, não disputa política ou ideológica”, disse o ministro.
Ele complementou: “Por ora, o que posso dizer é que, tendo vivido e combatido a ditadura, nela é que não havia devido processo legal público e transparente, acompanhado pela imprensa e pela sociedade em geral. Era um mundo de sombras. Hoje, tudo tem sido feito à luz do dia. O julgamento é um reflexo da realidade. Na vida, não adianta querer quebrar o espelho por não gostar da imagem”.
Em ato realizado no último domingo na Avenida Paulista em defesa da anistia aos condenados pelos ataques de 8 de Janeiro, Tarcísio afirmou que não vai aceitar a “ditadura de um Poder sobre o outro” e que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes”.
As declarações marcam uma mudança no tom do governador e um aceno mais claro ao bolsonarismo. Tarcísio até então evitava confrontar diretamente o ministro Alexandre de Moraes e o Supremo, com o qual mantinha canais de diálogo. O chefe do Executivo paulista é a principal aposta da direita para assumir o espólio de Bolsonaro e disputar a Presidência em 2026.
Contato: lavinia.kaucz@estadao.com
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