Por Mariana Ribas
São Paulo, 14/12/2025 – Autoridades do mundo todo estão se manifestando a respeito do ataque durante uma celebração de feriado judaico na Bondi Beach, em Sydney, neste domingo. O número subiu para 11 mortos e 29 feridos, conforme informações divulgadas pelas autoridades australianas.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou que o atentado foi feito por terroristas e apontou para uma possível falta de atuação do governo australiano. “Inúmeras vezes apelamos ao governo australiano para que tome medidas e lute contra a enorme onda de antissemitismo que assola a sociedade australiana”, disse em publicação no X, antigo Twitter.
O secretário de estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, publicou no X que o País condena o ataque terrorista contra judeus na Austrália e afirmou que o antisemitismo não tem lugar no mundo. Até o momento, o presidente dos EUA, Donald Trump, não se pronunciou nas redes sociais.
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, fez uma declaração em que diz que foi “um ato de maldade, antissemitismo, terrorismo”, em vídeo publicado no X.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também se pronunciou. “Expressamos nossas condolências às famílias e entes queridos dos que foram mortos e desejamos uma rápida e completa recuperação a todos os feridos. O terror e o ódio nunca devem prevalecer – eles devem ser derrotados em todos os lugares e a todo momento”, diz a publicação também no X.
Emmanuel Macron, presidente francês, também disse que compartilha a dor do povo australiano. “Continuaremos a lutar incansavelmente contra o ódio antissemita, que nos fere a todos, onde quer que ocorra”, afirma.
De acordo com as autoridades australianas, o ataque foi praticado por dois atiradores, um deles foi morto pela polícia e o segundo foi preso.
*Com informações da Associated Press
