Selecione abaixo qual plataforma deseja acessar.

Anffa: auditores fiscais ocupam 13 das 14 vagas de adidos agrícolas em missões a partir de 2026

26 de dezembro de 2025

Por Leandro Silveira

São Paulo, 26/12/2025 – A maior parte dos novos adidos agrícolas do Brasil que iniciarão missão no exterior a partir de 2026 é formada por auditores fiscais federais agropecuários. Dos 14 profissionais designados para atuar em representações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto a missões diplomáticas brasileiras, 13 integram a carreira, destacou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) em nota.

Para a entidade, a adidância agrícola representa uma alternativa estratégica de atuação profissional e reforça o reconhecimento técnico dos auditores fiscais federais agropecuários, que desempenham papel central na abertura, manutenção e ampliação de mercados internacionais para os produtos do agro brasileiro. Os postos têm duração de quatro anos e abrangem países considerados estratégicos para a inserção global da agropecuária nacional.

Entre os destinos estão África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Coreia do Sul, França, Índia, Indonésia, Japão, México, Suíça, Tailândia e Vietnã. Também foi selecionado um representante para o Canadá, que não integra a carreira de auditor fiscal federal agropecuário.

O presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo Macedo, afirmou que a presença majoritária de auditores fiscais entre os novos adidos reforça a relevância da carreira. “Esses profissionais contribuem diretamente para a abertura e a manutenção de mercados estratégicos e são fundamentais para a credibilidade do Brasil no comércio internacional de produtos agropecuários”, afirmou, na nota.

Nomeada para atuar junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, a auditora fiscal federal agropecuária Andréa Figueiredo de Moura classificou a missão como um dos maiores desafios de sua trajetória profissional. “Estar no coração das negociações multilaterais significa a oportunidade de contribuir para a defesa dos interesses do Brasil em um tema estratégico como a agropecuária”, afirmou, ressaltando a complexidade do cenário global, marcado por disputas comerciais e mudanças regulatórias.

Veja também