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9 de outubro de 2025
Por Julia Maciel
São Paulo, 09/10/2025 – O vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Ingo Plöger, disse que a recente conversa entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Donald Trump, traz “algum alívio” a setores do agronegócio afetados pelas tarifas aplicadas pelo governo norte-americano. “Estamos avançando nas negociações, mas ainda não está claro quando vai ser o final do jogo”, afirmou Plöger, após participar, ontem (8), em São Paulo, de evento pelos 18 anos do curso de Relações Internacionais da ESPM. “O mercado norte-americano é muito valioso para nós e vamos conseguir mantê-lo”, acrescentou.
Para Plöger, o Brasil ganha tempo também com a demora nas negociações entre Trump e a União Europeia. “As conversas entre eles ainda vão se prolongar por alguns meses e isso abre portas para a finalização do acordo Mercosul-UE”, afirma. Hoje, a Comissão Europeia afirmou ter proposto um regulamento para proteger agricultores europeus como parte do acordo comercial Mercosul-UE. O objetivo é monitorar as tendências de mercado em algumas importações agrícolas sensíveis, como carne bovina e de frango, e abrir investigações caso se observe um aumento de produtos mais baratos vindos do bloco sul-americano ou uma queda nos preços domésticos.
Plöger acrescentou que o Brasil deve aproveitar o cenário econômico atual para ampliar alianças com outros países tropicais. “Temos que colaborar com países de agricultura tropical, onde temos poderes fotossintéticos similares. Ficaremos mais fortalecidos diante de eventuais questões como as que vivemos agora”, afirma. Outros mercados também entram nesse plano estratégico, segundo Plöger. “Essa diversidade é a nossa vantagem.”
Contato: julia.maciel@estadao.com
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