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29 de setembro de 2025
Ferramentas como o assistente digital Otto, capaz de auxiliar o motorista em jornada completa, mudam radicalmente a experiência de dirigir; análise de dados ajuda empresa a compreender comportamento local e deixar veículos cada vez mais ‘brasileiros’.
Nos últimos anos, os carros conectados deixaram de ser uma promessa distante e se tornaram realidade nas ruas brasileiras. Para a Volkswagen, esse avanço é mais do que um marco tecnológico: é a chance de transformar o automóvel em uma verdadeira plataforma de experiências, capaz de entregar conveniência, segurança e personalização ao motorista, revolucionando a maneira de dirigir por ruas, avenidas e estradas.
Hoje, os veículos da marca já permitem que o motorista gerencie boa parte das funções do carro diretamente pelo smartphone. A conectividade avançada possibilita monitorar o desempenho, rastrear a localização, travar portas, acionar luzes e até a buzina, tudo em tempo real, de onde o usuário estiver. Além da comodidade, há ganhos claros de segurança: alertas de portas destrancadas ou luzes acesas chegam direto ao celular, ajudando a proteger o veículo.
“Enxergamos a conectividade como a camada que transforma o carro em plataforma de experiências. O salto aconteceu graças à maturidade das redes móveis, às arquiteturas de software embarcado mais flexíveis e ao avanço da nuvem e da inteligência artificial”, explica Cristina Cestari, Chief Information Officer (CIO) da Volkswagen para a América do Sul. Para a executiva, “comodidade e segurança caminham juntas quando dados, software e validação contínua se combinam”.
Copiloto digital
À conectividade, outro destaque se somou recentemente ao portfólio de soluções tecnológicas da VW: o Otto, um assistente digital baseado em inteligência artificial generativa. Desenvolvido no Brasil pela equipe VW Tech, o Otto foi pensado para ser um copiloto do motorista: ele pode esclarecer dúvidas sobre o manual do carro, mostrar o status do veículo, conectar-se a aplicativos de navegação e música e até responder a perguntas gerais da internet.
“A personalização faz o Otto ser mais contextual e relevante. Ele entende o vocabulário e as funcionalidades específicas dos veículos VW, o que garante respostas mais assertivas”, diz Cestari. Disponível no aplicativo Meu VW, o Otto acompanha o cliente dentro e fora do carro e inaugura uma nova forma de interação homem-máquina.
Para funcionar, porém, o Otto consome um grande volume de dados – muitos deles, inclusive, bastante íntimos de cada usuário. Com a circulação de tantas informações, a proteção da privacidade é um desafio central. Para resguardar seus usuários, a Volkswagen adota práticas de engenharia “secure-by-design”, com criptografia ponta a ponta, autenticação forte e auditorias constantes.
“Segurança é um pilar inegociável. Só coletamos o que é necessário, sempre com base legal e transparência para o cliente”, reforça Cestari. “Hoje, investimos em ciclos contínuos de testes, incluindo testes de penetração e simulações de ameaças, bem como em governança de incidentes para detecção e resposta rápida. A confiança do cliente vem quando tecnologia e processos se alinham com transparência sobre como os dados são usados.”
Sotaque local e futurista
Para que toda essa tecnologia projetada dentro de fábrica funcione, uma tarefa importante da Volkswagen é a de adaptar a tecnologia ao contexto local de maneiras distintas.
“Nossa experiência de usuário precisa respeitar idioma e costumes da população, enquanto a engenharia de conectividade deve considerar a cobertura das operadoras e a latência das redes, só para citar dois exemplos”, ressalta a CIO da VW na América do Sul. “Para isso, lançamos pilotos locais, aprendemos com o uso real e aceleramos o que realmente importa para o cliente daqui.”
Para Cestari, não há dúvidas de que o carro conectado inaugura uma nova fase para a indústria automotiva. “Estamos entrando numa era em que o veículo é um produto contínuo – entregue ao cliente como hardware, mas potencializado por software, atualizações e serviços”, aponta.
Nos próximos anos, a expectativa é de que assistentes de voz nativos, serviços por assinatura e funcionalidades baseadas em IA ganhem força, além de uma integração maior com ecossistemas urbanos e energéticos.
Na visão da executiva, o desafio das montadoras será orquestrar tecnologia, parceiros e uma cultura cada vez mais orientada a produtos digitais. “O Otto chegou para ser o companheiro de jornada dos nossos clientes, e estamos preparando muitas surpresas para o futuro”, antecipa.
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