Os idosos com câncer no Brasil apresentaram resultados mais favoráveis com telessaúde no primeiro estudo randomizado sobre avaliação e de tratamento geriátrico abrangente fora de um país de renda elev
11 de junho de 2025
Os idosos com câncer no Brasil apresentaram resultados mais favoráveis com telessaúde no primeiro estudo randomizado sobre avaliação e de tratamento geriátrico abrangente fora de um país de renda elevada.
PLYMOUTH MEETING, Pensilvânia, 11 de junho de 2025 /PRNewswire/ — Uma nova pesquisa publicada na edição de junho de 2025 do JNCCN?Journal of the National Comprehensive Cancer Network revelou que os idosos com câncer tiveram melhora no desempenho diário e no humor, entendimento mais claro sobre a doença e mais qualidade de vida ao participarem de um programa de cuidados por meio de telessaúde chamado Geriatric Assessment-Guided Intervention-Supportive Care (GAIN-S) [Cuidados de Suporte Baseados em Intervenção Orientada por Avaliação Geriátrica]. Os serviços de cuidados de suporte do GAIN-S incluíram treinamento personalizado de condicionamento físico, apoio nutricional, atendimento psiquiátrico e assistência psicossocial, todos prestados remotamente.
O estudo clínico randomizado foi realizado em 77 adultos com 65 anos ou mais, submetidos a tratamento para um tumor sólido metastático entre junho de 2022 e julho de 2023 no Brasil. Os profissionais de saúde do estudo estavam predominantemente localizados em áreas urbanas densamente povoadas, enquanto a maioria dos pacientes residia em áreas remotas ou carentes do país. Os pacientes que participaram do programa de telessaúde GAIN-S apresentaram melhora significativa em todas as áreas avaliadas após três meses.
“Em vez de pedir aos pacientes idosos que percorressem longas distâncias para obter cuidados personalizados e especializados, levamos a expertise até eles, garantindo igualdade de acesso independentemente da localização geográfica”, disse o autor principal William Dale, médico, PhD, City of Hope, uma organização de pesquisa e tratamento oncológico dos EUA com sede em Los Angeles. “Isso foi benéfico para pacientes, familiares e profissionais de saúde, pois levou essa expansão do atendimento a muito mais pessoas, utilizando os recursos disponíveis de maneira eficiente.”
“Isso é particularmente relevante em países com grandes disparidades geográficas e de recursos, como o Brasil e regiões remotas de qualquer país”, disse a autora líder Cristiane Decat Bergerot, PhD, Oncoclinicas&Co de São Paulo.. “Ao levar uma abordagem de cuidados de apoio aos pacientes no início de sua jornada de tratamento do câncer, podemos melhorar significativamente a experiência, a comunicação e os resultados da vida dos pacientes.”
O WhatsApp foi usado para agendar consultas e obter o consentimento informado para o grupo GAIN-S. Isso permitiu que a equipe criptografasse automaticamente as mensagens e tivesse a opção de removê-las após 24 horas para maior segurança.
“As redes sociais podem ser usadas para qualquer coisa, incluindo agora o Comprehensive Geriatric Assessment and Management (CGAM) [Avaliação e Gerenciamento Geriátricos Amplos]”, comentou Martine Extermann, MD, PhD, Moffitt Cancer Center, que não participou desta pesquisa. “Estudos clínicos randomizados consolidaram o CGAM como a abordagem padrão de cuidados para obter os melhores resultados possíveis em pacientes idosos com câncer, além de estar incluído nas NCCN Guidelines® [Diretrizes da NCCN] e em outras. No entanto, o CGAM já é há bastante tempo considerado uma atividade “de nicho”, restrita a grandes centros acadêmicos oncológicos. Um número crescente de estudos demonstra que ele pode ser implementado em uma variedade de contextos práticos, e agora também em países de renda baixa e média. Vamos disseminar os benefícios disso!”
A Dra. Extermann escreveu um comentário detalhado sobre esse estudo, que também será publicado na edição de junho do JNCCN. Para ler o estudo completo “Programa de Avaliação Geriátrica e Intervenção de Cuidados de Suporte (GAIN-S) por meio de Telessaúde: Um Estudo Clínico Randomizado” e o comentário “Considerações Finais“, acesse JNCCN.org.
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FONTE National Comprehensive Cancer Network
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