Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
Por Agência Unico
7 de maio de 2025
Inovações determinísticas ganham ainda mais relevância em datas comemorativas como o Dia das Mães, pois recuperam receita em compras que seriam perdidas por pagamentos negados
Com um faturamento estimado em R$ 234 bilhões em 2025, o comércio eletrônico brasileiro deve crescer aproximadamente 15%, na comparação com o ano anterior, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Parte significativa deste resultado está relacionada aos investimentos das empresas do setor para garantir a segurança do consumidor e desbloquear compras que, quando negadas, frustram os compradores e comprometem os resultados do varejo, principalmente em datas comemorativas, como o Dia das Mães.
“A taxa de aprovação sempre foi algo muito almejado pelas empresas do comércio eletrônico, onde se investiu tempo, atenção e tecnologia. Apesar de acreditar que as tentativas de fraude sempre vão existir, os investimentos para melhorar essa conversão final estão apresentando resultados positivos”, reforça Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços – Abecs, o mercado total de consumo não presencial (CNP) foi de cerca de um R$ 1 trilhão no Brasil em 2024. Dados da Unico IDPay, solução de validação de identidade para compras online com cartão de crédito, mostram que, desse total, entre 10% e 15% dos pagamentos são negados, ou seja, cerca de R$ 10 bilhões a cada mês, e entre R$ 120 e 150 bilhões por ano.
Basicamente, isso acontece porque os sistemas utilizam diversos critérios para determinar se uma compra deve ou não ser aprovada. Se houver suspeita de fraude, o pagamento é bloqueado. Isso ocorre, por exemplo, devido à falta de recorrência do cliente em uma determinada loja do comércio eletrônico, se uma compra for realizada em horários atípicos ou se o valor ultrapassar o que o consumidor está habituado a gastar, entre outros fatores. Por esses motivos, novas abordagens têm ganhado espaço entre grandes players para solucionar esse problema.
Paulo Naliato, Chief Growth Officer (CGO) da Unico IDPay, diz que, antes, as empresas negavam muitas transações consideradas de alto risco em links de pagamento, por exemplo. “Hoje, vemos um equilíbrio de estratégias com o uso da tecnologia para mudar esse cenário. Temos um cliente que processa 9% do PIB brasileiro e já recupera entre 40% e 50% da receita com a validação de identidade e confirmação da titularidade do cartão de crédito. Com comprovações suficientes para contestar eventuais casos de autofraudes e construir mais confiança no processo, evoluímos nas aprovações”, reforça o executivo.
Nesse cenário, o modelo determinístico se torna eficiente devido à assertividade da base capturada via biometria facial, e o efeito de rede dessa tecnologia, que já é amplamente utilizada em mais de 23 setores da economia, provando com 100% de certeza que o cliente é quem diz ser, destaca Naliato.
“Se dentro do processo de compra online, o cliente cai no modelo de aprovação probabilístico, ele tem mais chance de ter o pagamento negado do que no determinístico e os números comprovam. Só nos quatro primeiros meses de 2025, recebemos mais de 11 milhões de transações. Elas representam R$18 bilhões em tentativas de compra, muitas das quais seriam perdidas pelos sites de e-commerce e marketplaces por falta de certeza na identificação de clientes que utilizam cartões de crédito para compras online”, explica Naliato.
O CGO adiciona que essa abordagem permite também que as empresas clientes retroalimentem suas análises e avancem constantemente nas aprovações. “No dia a dia, é possível comparar os resultados do Unico IDPay com as próprias regras de motores de fraude e assim, os clientes conseguem saber se, normalmente, barrariam aquele usuário e porque”, finaliza.
Grandes varejistas, como as Casas Bahia, registraram também resultados significativos e estão otimistas para os grandes períodos de vendas do ano. “Recuperamos quase R$ 240 milhões de janeiro a março de 2025 em compras que poderiam não ter acontecido se não tivéssemos investido em melhorar a experiência do consumidor e reduzir perdas econômicas”, finaliza Vital Leite, diretor executivo de Soluções Financeiras do Grupo Casas Bahia.
A OESP não é(são) responsável(is) por erros, incorreções, atrasos ou quaisquer decisões tomadas por seus clientes com base nos Conteúdos ora disponibilizados, bem como tais Conteúdos não representam a opinião da OESP e são de inteira responsabilidade da Único
Veja também