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Evento reúne especialistas, representantes de empresas e comunidade para discutir os desafios da gestão de legados positivos no Vale do Jequitinhonha Executiva da PLS avalia que é preciso ir além
24 de julho de 2025
Evento reúne especialistas, representantes de empresas e comunidade para discutir os desafios da gestão de legados positivos no Vale do Jequitinhonha
Executiva da PLS avalia que é preciso ir além da mitigação de impactos, promovendo um desenvolvimento pautado na inclusão, no respeito cultural e no fortalecimento da economia local.
Durante a terceira edição do Lithium Business, em Araçuaí (MG), especialistas e representantes das mineradoras que atuam no Vale do Jequitinhonha debateram iniciativas para estruturar e planejar um legado positivo para as comunidades da região. Mediado por Marisa César, diretora de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da PLS Brasil, o painel trouxe à tona a importância da escuta ativa, capacitação profissional e fortalecimento territorial para que os empreendimentos tenham a licença social para operar.
Em um contexto de transição energética e expansão da atividade mineral, o debate reforçou a necessidade de um modelo que integre comunidades, governos e empresas, com respeito à cultura local e ênfase em projetos de longo prazo. A executiva da PLS, reforçou a importância de escuta qualificada e estrutura institucional para transformar demandas em políticas efetivas.
Segundo ela, é preciso ir além da mitigação de impactos, promovendo um desenvolvimento pautado na inclusão, no respeito cultural e no fortalecimento da economia local. Para isso é indispensável investir em escuta ativa, atuação efetiva e letramento minerário – pilares na sua avaliação, fundamentais para garantir que as comunidades compreendam o setor, se envolvam de forma qualificada e tenham condições de participar ativamente das decisões que impactam seus territórios.
“Escutar significa entender que uma comunidade não é homogênea, mas composta por indivíduos com necessidades diversas e, por vezes, conflitantes”. Marisa César acredita
que iniciativas como conselhos participativos e diálogos comunitários são fundamentais para construir relações duradouras entre empresas, comunidades e o poder público. “É preciso trabalhar com a expectativa da população e alinhar isso com a capacidade real de entrega dos empreendimentos”.
Escuta social e compromisso com o território
Para Amauri Tolentino, gerente de Recursos Humanos da CBL, criar vínculos com a comunidade é essencial para o desenvolvimento de empreendimentos de mineração. Ele ressaltou que ao contratar mão de obra local, as mineradoras geram um forte impacto econômico e social local. “Estamos buscando um desenvolvimento de dentro da empresa para a comunidade”, afirmou.
A professora do Instituto Federal Norte de Minas, Aureliane Aparecida de Araújo Freire acredita que é fundamental valorizar a história regional ligada à mineração e investir em formação técnica para a juventude local como formas de garantir um legado positivo.
Lucineide Helena de Paiva, representante da Reserva Biológica da Mata Escura, avalia que o relacionamento com comunidades historicamente marginalizadas é um desafio. Ela defendeu a participação ativa das comunidades nas decisões sobre o território.
Legado positivo se constrói com diálogo e escuta ativa, avalia representante da Sigma Lithium.
A vice-presidente de relações institucionais da Sigma Lithium, Lígia Pinto, também destacou que um legado positivo só se constroi com a escuta ativa da comunidade. Ela explicou que o compromisso da companhia com a contratação de mão de obra local, não é uma meta numérica, mas sim, um método de gestão. A Sigma conta com 90% da sua mão de obra local. Essa forma de contratação que beneficia moradores locais faz parte do legado da empresa para a região. Ela também citou o projeto Donas de Mim que surgiu do diálogo com a comunidade já promoveu autonomia financeira e capacitação para mais de 2 mil mulheres.
Daniel Martins, consultor da H&P Solutions, fez uma reflexão sobre a necessidade do dialoga. “Relacionamento tem que ser intencional para criar lastro”, afirmou, comparando a relação com as comunidades a uma relação de vizinhança que precisa ser constante e verdadeira. Daniel defendeu a capacitação de lideranças locais e o fortalecimento político das comunidades como condições para um desenvolvimento sustentável e duradouro
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